VERÍSSIMO, José. A Educação nacional. Pará: Tavares Cardoso, 1890. 181 p.

A EDUCAÇÃO NACIONAL 3 que carregaram a memoria e sobreexcitaram a intelligencia, poderão formar um negociante sa- . gaz, um habil industr~al, talvez um sabio ou um poeta, mas não um homem ou um cidadão. Ora a vida, quem pode dal-a é o ensino civico e mo– ral. » ' Esta mesma fundamental differença entre a mera instrucção e a educação fazia-a sentir a i:-e~– peito do Br.azil, o Sr. Ramalh0 .Ortigão n'um artigo em que com singular maestria debuxou o Quadro Social da Revolução Brnzi!eira: « Uma casa provida de bons livros, escreve elle, de bons laboratorios, com bons programmas . de ensino, bons mtstres, bom ar, boa mobilia e boa luz, é, quando muito uma fabrica de scien– c1a. « Para que se transforme n'um instituto de • · educação é preci.so que n'elle se imponha á mo– cidade, por meio da mais rigorosa disci lina o sentimento da solidariedage so i 1, o espírito de - - -- esforço e de sacrificio na subordinação ao dever, a regularidade, a exactidão, a firmeza do porte, ' Lerons et Discozn·s, Paris, pag. 408.

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