VERÍSSIMO, José. A Educação nacional. Pará: Tavares Cardoso, 1890. 181 p.

• • • rn fRODUCÇAO XIX brazileiro. Outros dizem: a Bahia é dos bahianos, o Brazi! é dos bra::;i/eiros. Pela falta de vias de communicação, care~tia e difficuldade das pou– cas existentes, quasi nenhuma havia entre as provincias. Rarissimo ha de ser encontrar um brazileiro que por prazer ou instrucção haja via– jado o Brazil. Durante muito tempo os estudos se iam fazer â Europa, muito especialmente a Portugal. Lisboa e Coimbra eram as nossas capi– taes intellectuaes. As relações commerciaes foram até bem pouco tempo quasi exclusivamente com aquelle continente e com aquelle estado. Tudo isto vinha não só da geographia do paiz, mas tambem da ciosa legislação portugueza que de industria procurando isolar as capitanias, longe de acoroçoar as relações entre ellas, preferia as tivessem com o reino. D'estes <lifferentes moti– vos procede o estreito provincialismo brazileiro, conhecido sob o significativo appellido de bair– rismo, que hostilisava e refogava de si o mesmo brazileiro oriundo de outra província alcunhan– do-o, no Pará por exemplo, de barlaventúta.

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