VERÍSSIMO, José. A Educação nacional. Pará: Tavares Cardoso, 1890. 181 p.

A HISTORIA PATRIA I 3 I .. pinceis. Eu mais observava os visitantes que admira.va os artistas. A maior parte eram cam– ponezes e provincianos. Com que ingenuidade pasmavam elles em frente d'essas batalhas de ' duvidosa arte! É assim que o pm;o se instrue: dae-lhe imagens, telas vivas onde se lhe depare a aureola de seus chefes victo,riosos. Um grande pintor nacional, é um sublime mestre-escola. São os quadros um livro onde aquelles mesmos que não aprenderam p6dem ler; perpetuam, em uma forma tocante e popular, 0s heroes, os valentes que souberam vencer. » 1 Emqüanto a Allemanha preparava assim pela organisação mais sábia e mais completa da educação nacional as suas victorias e con:i ellas a sua hegemonia e unidade, a França dç:> segundo imperio, n'isto, como no mais, desleixada e im– previdente, não sabia siquer o que era a educa– ção cívica. Entretanto, seus publicistas, melhor avisados que o~ seus estadistas, a reclamavam. « O. bom senso, escrevia o eminente Sr. Gréard... um. dos -homens a quem mais deve a França a sua regeneração pcdagogica, reclama que ao res- 1 Obra cit,, pag. 302.

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