VERÍSSIMO, José. A Educação nacional. Pará: Tavares Cardoso, 1890. 181 p.

66 A ED"!JCAÇÃO NACIONAL tanaes não finda sem que tratem a arte de en– sinar cães. Dous fazendeiros que atravez dos ~ampos vÓltam do officio de domingo, passam gostosos das considerações sobre o sermão ás observações sobre o tempo, as colheitas, os ga– dos, e d'ahi resvala ?- discussão ás differentes es– pecies de forragens e as suas qualidades nutriti– vas. Na taberna, Hodge_e Gilles, mostram, pór suas observações comparadas sobre as respecti– vas possilgas, que cuidaram dos porcos de seus amos e que sabem os effeitos que este ou aquelle processo de engorda n'elles produz. Já não é só– mente en~re as populações ruraes que o arranjo do canil, da estrebaria, do estabulo e do aprisco, é assumpto favorito. Nas cidades tambem, os numerosos operarias que possuem cães, os rapa– zes sufficientemente ricos para se poderem en– tregar ao prazer da caça, e seus paes, mais se– dentarios, que tratam os progressos da agricul– tura, que leem os relatorios annuaes de M. Mechi e as cartas do M. Caird ao Túnes, si quizesse– mos contal-os, formariam um consideravel total. Passae em revista a população masculina do reino, e achareis que a grande maioria interessa– se pelas questões de cruzamentos, de criação, de

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