A Cultura do café no Estado do Pará

30 E, ainda, em éstos de enthusiasmo enunciára: « Que devemos plantar intensiva– « mente o ·café, restaurando os velhos « cafezaes de nosrns avós, honrando e· « assim a sua santa memoria. « Paraenses e habita:ites de mi– ,x nha querida terra, mãos á obra, fé << inabalavel, e o futuro será nosso, « dest'arte soando a nossa hora forte << de ricas colheitas». Não sejamos, portanto. surdos ás vozes do patri– otismo que bradam com tanta resonancia aos nossos ouvidos, conclamando o dever que temos de plantar o café, precioso grão que ha ·produzidoº a pro~peridade e a riqueza dos Estados de São Paulo e Espírito-Santo. Cumpramos todos a obrigação que o patriotismo nos impõe, pois sé assim o futur,o nos será propicio e farto de abundante mésse. Trabalhemos com bôa vontade e empenho em pról · dos magnos interesses desta terra e esperemos os fructos opimos que hão de ser produzidos. E, quem assim fizer, terá' .direito á gratidão dos posteros, merecendo os applausos da actualidade. MARACANÃ, 1 de maio de 192:,. Americo· Gennano Pinhe_tro, INTENDENTE IN11ERINO. Aos habitantes do Municipio de Viseu Já é tempo de acordarmos do marasmo em que ternos vivido criminosamente, quando temos deante de nós recursos, que são capazes de transformar a mi– seria de hoje nas mais ri dentes perspectivas de pro~– peridade e fortuna. Ao impulso de um braço forte e de novos alentos, que nos são transmittidos, pela voz do conspícuo go– vernador do Estado, devemos caminhar de maneira diversa, d'ora em diante, por um trahalho fecundo, buscando condensar forças, que possam nos conduzir ao-s ideaes, pelos quaes elle deseja attingir á meta de snas aspirações. O momento é de molde a despertar as mais riso– nhas esperanças para este município, que conta 8 624, y

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