A Cultura do café no Estado do Pará

27 zam abundantemente, dando vida prospera e S\tuação favoravel aos seus habitantes. · O que convern é que a conducta do jurz de direi– to de Porto de Moz seja imitada pelos demais magis– trados, em prol de urna causa lão bem justificaqa ; e·· que os intendentes municipaes secundem os seus es– forços, pois elles dernonstq irn elevados intuitos, que teem por fim enriquecer e tornar esta terra digna da maior elevação agricola, dand0-lhe um relevo qqe a not,ii lite e engrandeça aos olhos de todos. . Ainda bem que o intendente munici par de Mara– canã, coadjuvado pelo chete político da localidade, já pro_clamou ~os seus municipes a nécessidade .inadia-– ve l e urgente de se 11lantar o café nas terras fertilissi– mas çlesse municipio, onde Jà existem antigos cafezaes de antanho. , ' . · Por meio de proclamações e"spalhadas em avulso; o intendente incita aos habitantes de Maracanã a des- , pertarern do -lethargo em q1:1e se acham, para dar co– meço ( um trabalho reparador, que lhes offerecerá os ma is fartos meios de subsistencia, mudando o aspecto dã desolação e decadencia de hoje, em-deslumbrante scenario de bem diversa apparencia. E agora todos procuram alli trabalhar com frenesi e louvavel. intenção de concorrer em beneficio e pro- ·veito da terra em que tantos mourejam. , ·Curuçá tambem, 'pela vóz de seu novo intendente, coronel Barbosa de Lima, cuja nomeação fôra bem ins– pirada por acto exclusivo do governo, participa· de ·eguaes ' sentimentos de patriotismo, e aconselha, ·da . mesma maneira, o cultivo do café no município, onde iá existem antigos cafezaes, os quaes offerecem abun• dante colheita, quando a seu tempo fôr ella feita. · O ·t-abelli,ão Renato ferreira, na villa elo Pinheiro, já plantou I .ooo pés ele café e, tend'o adquirido alli uma pr,.opriedade rural, pretende até o fim do anno plantar ro.ooo pés. - Na mesma villa, a snra. Estelina de Souza possue bem regular quantidade desse vegetal, . colhendo já para o seu gasto excellente café. O collector Miguel Paz desenvolve egualmente o seu plantio, alcançando já regular colheita. Corno elle, o snr. Luiz Maciel, fiscal do rnunici• pio, taÍnbem se applica á çultura de tão rica planta. No ·«Outeiro», os snrs. J ácintho João Ferreira e Sergio Rod,dgues inc~ntivam a plantação de café ern -"l-•"""""'·~~··-:.,<•·~----------1 BISLIOTECA POlsLlC~ DO PARÁ

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