A Cultura do café no Estado do Pará

19 que _acreditamos no ausp1c10so e fulgurante destino desta região, banhada poi: -arterias fluviaes de tal gran- deza que não se encontram alhures. ' E é por esse motivo qne assim se expressara, em publicação valiosa, na imprensa local, o rep_utado e intelligente industrial Francisco B. de Oliveira, filho do Rio Grande do Sul, o qual vota, como riós, a esta terra, o fervor da maior estima: «A immensa rêde hydrographica com que Deus o dotou vale mais do que toda a rêde ferroviaric1 do Brasil. O seu habitante tem sempre o comboio promptc a partir e a sua locomotiva não lhe pede combustível nem machinisfa. fanquan~o os povos do sul luctam e trabalham para se cobrir do frio do inverno, o povo do Pará despe-se para melhor gqsar a 8rn enid1tde do set' clinrn.,> Assim sendo, não é hype rbolico o nosso juízo em 8ftirmar que, em bre,;res annos, Belern, 8 formos8 Iracy, que se em bala e reclina á margen do Guajará, será aind,1 um dia, a expressão industrial de grnnde vulto, attestando, -em alto grau, a expansão admiravel de suas forças producti vas. Já se observa o i:1icio perscrutador dessa formidavel grandeza, que se reflecte em nossa observação: referi– mo-nos aos dous estabelecimentos industriaes de gran– des realizações, bem proximos a esta cidade. São elles : a usina « Victoria», situada na ilha das Onças, da «Oleifice ", com séde em Genov8, onde as sementes oleaginosas são aproveitadas para fins indus– triaes, obedecendo a sua direcção_ á competencia tech– nica do activo e intelligente cavalheiro Giuseppe Tur– chi, que dispõe de um Jargo descortino, de molde a dar v·igoroso impulso e elasterio a tão importante es- ta.belecimento. · E não lhe fica aquum um outro de egual natureza, sob a competente administrnção da firma G. B. Mer– lin, o qual se denomina usina <.<Conceição», ' na villa do Pinheiro, sendo aquella e esta á margem do Gua– j::uá, o que muito focilitZt o intercambio commercial de seus productos. O cortume «.Maguary ,· , de organização modelar, dos srs. Saunders & Davids, é um estabelecimento de grandes proi~orções, o qual está fadado 8 um venturo– so porvir, pela perfeita confecção de seus productos; devendo merecer por isso os seus laboriosos e in[ati– gaveis proprietarios o arnior amparo d-a parte dos po- ,

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