REGO, Orlando L. M. de Moraes. A Brigada policial do Pará na campanha de Canudos. Belém, PA: Falangola, 1965. 23 p.

Chegou depois um oficial do Exército, transmitindo, a~ Tenente-Coronel Fontoura, uma ordem do General Artur Oscar, para fazer alto e manter as posições tomadas. Desta maneira, foram assinaladas as posições com bandei. rolas vermelhas e, no centro da linha de fogo, na cumieira da casa m~ alta, foram içadas, pelo Alferes Robim, a Bandeira Nacional e, pelo Sargento Canavarro, a do Estado do Pará. O combate prosseguiril até às 9,00 horas, mantendo os- cor– pos atacantes as posições conquistadas, ficando, consequen– temente, em virtude dêste movimento, as aguadas ou cacimbas dos Jagunços, situadas no leito _do rio, sob a ação dos fog:>s durante o dia . Como, desde a madrugada, a tropa paraense combatia sem alimento algum, já exausta pelos esfôrços dispendidos, carecen– do, portanto de repouso, foi rendida cêrca ·das 13,00 horas, pe– los 15. 0 , 22. 0 , 27. 0 • e 32. 0 de Infantaria do Exército. ~ ,. - ..... - ... - ..::... A Brigada paraense teve, fora de combate, 54 homens, en– tre os quais 19 mortos. Os despojos do combate, consistindo de carabinas, espin– gardas, bacamartes, lanças e outras armas, papéis e utensílio~, assim como homens, mulheres e crianças, foram enviados ao General Artur Oscar. Os feridos foram transportados para o Hospital de Sangue, - instalado em uma grande barraca no acampamento-;. alguns dê les, todavia, dada a gravidade dos ferimentos, tiveram de sec evacuados para São Salvador. Dois praças, deixaram-se ficar entre os mortos e feridos no leito do tjo, de lá saindo somente quando foram descobertos pela turma de socorro; em consequência tiveram rebaixamento definitivo dos pôstos. POBLICA 00 PARA

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