REGO, Orlando L. M. de Moraes. A Brigada policial do Pará na campanha de Canudos. Belém, PA: Falangola, 1965. 23 p.
&se combate foi apoiado por uma bateria de 4 peças "Krupp" de 75 mm do 5. 0 Regimento de Artilhari_~ de Campa– nha, assestada na Fazenda Velha, também denominada Forte Sete de Setembro, e por 2 canhões de tiro-râpido "Nordenfeldt" de 37 mm., postados mais adiante, em duas elevações do terrenv. Infelizmente, a artilharia não funcionára a contento, pois as linhas avançadas da infantaria achavam-se próximas à Igreja Nova, podendo, consequentemente, serem fàcilmente atingidas. Assim, foi necessário lançar fogo nos primeiros casebres do arraial, afim de desalojar os Jagunços, ali entrincheirados e foi nesta operação que o Major Calixto Malaquias Mendes, então no comando da reserva da Brigada, recebeu, de um Ja– gunço, quasi à queima roupa, uma bala de bacamarte, qu~ lhe produziu grave ferimento no rosto . ·- - - - .... -- - .. O incêndio dos casebres formava espêssa fumaceira, obs– truindo a visão dos atacantes. O Tenente Rosa Chaves, que substituira ao Capitão Asclepíades Pontes, foi encarregado de extinguir o incêndio e, no cumprimento da missão, acabou sen do ferido a bala. Enquanto . os soldados avançavam, através dos casebre~ queimados, um grupo de Jagunços tentou envolver as avançadas paraense; foram, porém, rechassados pela l. ª Companhia do 2. ° Corpo, chefiada pelo Capitão Manuel Alexandre da Câma– ra, ficando cêrca de 50 rebeldes mortos. A maioria das baixas paraense foi motivada pelo fato do~ assaltos terem sido um tanto desordenados e, ao iniciar o avan ço não progredindo em linha de atiradores (linha de ataque) . Uns 200 casebres foram tomados e mortos seus defensore.~, tendo sido feitos 22 prisioneiros e arrecadadas 15 Carabina, "Mannlicher", 5 Bacamartes e outros armamentos. ~ ~ ~ 16 -
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