A Guerra da triplice alliança

L 69 no ultimo período da l utr., quando dispunha ele elemento . 1:1ais_ poderosos~ o primeiro ataque ele Paysan lú demonst rou a insufilciencia . ele ~eus meios ele guerra dia.nt ~ ele um aclversario r esoluto e de tcmcheiras impr ovisadas . Que o Br azil não considerava esta expecl ic:ão urna ver claclei~a guerra,_ nem lhe att ribuio publicamente tal significação, p:-ova~o n uo só o resu n-üdo numero ele tropas que nella empregou, como a _circum– stancia ,de não haver lançado mão do gener al em chefe d~ _mais pres– tigio que po'si.l ia, o marechal Cax i a s. O general J. P ro p1 c10 Me nn a B a r r eto, fo i r evest ido do commanclo, mas estaYa por seu t urno su- rar-se, como se retirou) e o visconde de Inhaúma comma uu,rnte em ch efe da esquad ra. Ora, esses dous distin ctos generaes pertenciam ao partido conservador, _e .º governo s up poz que o nosso diplomata n ão se guiava por se1,ti111entos de patno_tismo, mas sim_ pelo espírito de partido. O enthusiasmo pela guerra era grande na. cap1~al do Im– pen o ; e depois de tantos annos de paz , e da q ues1ão ingleza. que fenra tao profun· dameute as nossas s usceptibilidades .nacionaes, todos se d eixaram toca r d'ell~. Alguns dos mais exn ltados adversarias pc,!ilicos do visrorrrle do ' R io-B1anco. q ne VHA!n com m au s olhos a sn a nomeação, e a gloria que est..va aclquirinJo, explomram h abilmente as paixÕPS pnpulares , fi zerom circul a r os mais absurdos boatos , dec;araram desh_onrosa a solu ção porque se 11&0 tinha tomado de assalto a praça, e o governo deixou-se a rra, tar por essas in fluencias, e p or a lgumas car tas qu e rer!'bêr,i do tb eatro c)os a conteci111 entos. Sem expl icações do nosso di ploma ta, sem tt r liJ o refl tictid ,mente os officios q11 e recebôra. sem pezar as consnquencias do beo a cto, o governo na tarde _do ~ia 3 de março d~mittio o diplomata brasilei ro . .. . A sor pre, a foi geral, e a !JOl-'ulaça? , dian~e de u m act11 d'esses , começou a acredita r qne o vi-conde do Rio-Bra nco havia sacn– fi cado· a dig nidaJ e do paiz. Ao mesmo tempo um sem numero de a rt.igos de ong~m off:cial a ppnrerPo nos jornaes , arl ullerando os fados, tornando até responsaveJ o v_1 s – C!)nde do R io-Bra nco r ••r actos que 11ão eram seus, con, o, por cxe n,plo, a nao. efl ec; t1 v1daJe do b loqueio ele Montevidóo, q ue o alm irante fóra adia ndo. e, o que _ainda e peior , propalando que os att entados ! ltt.ri bnido::i a Muiioz e Aparício fica va m impunes pPIO c<>n venio de 20 rl e fe\"e reiru . ~' elizmente em p ou cos diAs a reacção appareceo, e gra nd e numero de a rtiCTos san iram. á l u,z, profligando a leviandade do gov_en~o, _e _de– ltinden do o acto de 20 ele fuvere1ro Epamin ondas (pseudony mo de um d1st111ct1ss11no li tlerato, o conseI;,eiro Cast.ililo) fo i o primeiro a toma r ca 11,1 po em deíes'l do diplomata exo nerad o, e, brand iudo pnssanlfl massa, pulveri sou u m a um todos os a rgumentos que a in veja e a má von tade haviam sugi<ericlo aos inimigos do visconde do Rio-B ra nc~. Esse nota ~el escri pto, qu P. revela profun,10 conhecimento das 1H>ssns questões no ruo da P ra_ta, produzia grande sensação , e ini ciou a obra da j ustificação q ue mais tarde o negociador elo convenio rematuu bri lhan telllen te no senado . As accusações feitas pelo governo ao convenio f.,ram um as desmen tidas pelo tempo e oul.rns refutadas pelos documentos officiaes. Eram ellas :-1. ª Os attenta<ios ele 1\luno,;; e A pari cio não c~·irwam comprehendi dos ri o Cú1'1Vt'n i :J. A respns la a essa accusacão es tá neste ducume11 to :– " Ill inisterr o das relações exteriores. l\Iontevidilo, 12 de Março ele 1:,u5. Sr m inistro, Submel.tidas ó consideração do governo provisJ rio as manifes1ações que S. Ex. servio-s~ fazer-me, rela tivas ao procedime11 to de D . Basíli o Mu 11 oz. S. E x. o Rr. Go,·ernador, a pezar de j:í. ter daJ o ord,·ns a li m de que aquelle individuo fosse trazido f\ e::ita cidade para res pond er sobrfl os factos qu e se lhe i111putam, a Ltendendo aos no,·os de,ejos maniíes- 1.ados por V. Ex., re111,va n est,i dota as elitas ordens , moslra11do as im a s incL'riclnde com q ue quer sa tlsf. zer as j usl.Hs rc.cl :rn1ações de V. E x. , se m emba rgo dtl qu e os factos que :parecem _condem na r o_di l.o l,Ju noz tiveram toga r em t_erritorio b ra zileiro , e, porta nto, fóra da J Ul'I cl1cçao d,l Republ. cu, etc - E xm . Sr. cnnselll eiro J. M. dn Silva Purauhos, ~tc.- Cai·los de Castro. " Quand o se recebeu e•u Montev iclt;o o not icia da de11,issi'io do 1uinistro do Braz il, o _ministrn ri as r~lações exteriore-, da Repu blica, d irigia a o n,inistro dos negocios estran– geiros ri o I n,pen ll a 11ota de H de Ma rço, e 111 q ue declarav., termin antemente, q ue etises aUentacl..s esta vam compre lrenrl idos no a rt. 2• do convRnio, accresconta ndo que já se tiu ltam, em consPq u.e11cia c/,a recla mação do V isco11de do Rio- Bra ,n:o, expedido ordens pa ra a capln ra de l\lu noz, a fi m do serem esl'lar..cidos ,,s fa cto:; q ue se lh e irnputav11m, e to·n,ar- se effeclivo o castigo que 111en-cesse Compe tia , porém, às au tor idades brazi– leirns Apresentar os docume,,tos necess,1rios. U,11 oflicio do presi.! onte do R o Grande do ul, u nico documen to sobre a ques tão, faltava apenas da op pre heusão de cavaUos e Escravos , não f•illa va de viola~ões de familh1s . E st11s ulti,11 0s a i.tentados eram os que mereciam pun ição ; aqne!les só µoderiarn ser objl'clo el e inde rn1o is:1çã,,. t, u l!l pri a , pois, ao governo iw periol demon str.tr a l'xistencia desses ui timo" fact,1s, q 11P apena~ cons ta vam de um a rtigo de g,izeta.- 2 ° 1\"ão serrm puuidos us prisioneir us ele Pay,a11clü (JU,t! haviam dado palavr·a de não retumar a1·mas contr(I o Bra:ril, durante a gue1Ta. E m pri111eiro \C1gar, e lle~ nunca _dPn,m p a ll\vr9. : o ge11e 1:.1.l Fl ores a ulon sou t, visconde do Rio-Bra1,co a fazer e sa C:.tclaração . E lll segundo lo;pr não devíamos ser menos genero3os depois da paz cl u q ne dura,1te a guerra. E m P aysandú , on le a bandei rn b razileira St,rvio de tapete , oud-, a 1:da1am expostas as cabeças dece padas dos nossos soldados. ponde-se d ar liberd ade aos vrisioneirns; porqu,e razão n ão se podia fazer o

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