A Guerra da triplice alliança
ü6 a approvação clo alrnirante T a mandar é e do general 1\1 e n na Bar– reto (1), pois fallou-se em divergencia<; de opinião ent re es tes chefes. E' fór ,L rle duvid.l que ha,ia a vinga r vis inju rias, perfidias e violeu– cias de toda a especie, mas o conselheiro P a 1· anho s procedia ele conformidade com as inst rucçõe elo Imp e r a d o r , que antes de tudo queria desmentir a maleYola calumnia ele qu e a intervenção brazi– l eira no Estado Oriental , e a alliança com F 1 or es, t:to cuidadosa– mente evitada a principio, m':ls imposta afi nal pelas circumstancias, tivera por fi m a r econqui ta da antiga pr ovíncia L'isplatina . Antes de tudo entendi a P a r anh os que nada se devia praticar que prej udicasse ou par ecesse prejudicar a compl eta independencia e integr~ade territor ial ela Republica ; e os successos post el'iores provaram o gr ande tino polít ico ele que cleo most ras n' esta occa iJo o r epresen– tante do Brazil. A Republ ica Argen tina, e principal mente o povo de Buenos-Aires, assistiam com grande interesse às peripedas ela lucta, mas não contavam que o Brazil I ematasse a questões com tüo nobre clesinteres e. Desde o momento em que as tropas do general F 1 or es se tornaram alliaclas do Imperio, t inham ce . ado rara este caudilho totlos os auxílios que abundantemente i·eceberã até cnWo de Buenos-Aires , porque alli desejam-se sempre acontecimentos que embar acem· o de envolvimento de Monte– vide , e inspiravam desconfian f' a as boas relações de visinhall'·a , que entre o Brazil e o E taclo Orien tal de,iam resultar dà victoria elo part ido colorad.o. Apezar di so, l\I i t r e ni'.i o se ingeriu nas negociaçõos de paz, e acolheu os fu gitirn do partido blanco t ão hospi taleiramente, como antes havia acol hido o.· col orados . . As hesitações de Urquiza livraram- n'o do perigo de envolver- se em complicaç · es. Um acontecimento singular e inesperado poz termo á campanha. O conselheiro Par a n ho s, que t inha sido env~ado ao Rio da Prata para e, treitar a relações do Impen o com a Republica Argentina, sendo ao mesn10 t empo incumbido d.e aux iliar co~ as l~1zes da sua ex periencia os generaes brazilciros nas questões cl1 plomat1cas, tor nara- se, desde a marcha de l\le n na Barreto para Payimnclú , o arbit ro de t odas as del iberações, e a alma da guerra. Já em Fray-Bentos t inha titlo uma conferencia com Tam a n ela r é, M e n n a B a rr eto e Flor es, cliri– gin<lo-se depois para as vi inhanras de l\1ontev icléo, onde soube, com (1). Não é certo. O ge11orn1 Mcnna Barreto 1bari'in dP. i:\. ,aliri el}, á qn,111 o ::!1•. Visconde do R io-Branco ouvio, como ao al r:n irn11 Le Tamandar1\ qunnuo negociou na Villa <la Uniâ() o ct1 nve nio de 20 de fevereiro, 11enh11ma ohjecção oppoz, e npprovou int eimm<'nle 1•~se njnste. Elle havia declarado an t, s no 1.osso min istro que nfi.:> li nha forçn snflkient e parn atacar a cidade. A ord e: m do rlia cm qufl con, mun icc,u ao exer– cito a ,,s~ignalura do convemo é a prova rnr.11s cv,cl c11le de qu e o approvu u. Quando M s1mh<' r m Monlcvidéo da_exoneração do. plenipotenciar_io brnsil eirCl, tanto o general i\fonnn. Barret o como o ~eo 1mmediato, Ozono , e a officm l11lade do exercito, deram uma tlc111 nn~trnção publica elo apr?,o ~n c ll1Ps merecia esse ministro, pelo gra11ue scrv.Ç(l • qn o :H'rilnrn dr. prestar , desco11 hec1do, cn_tretanlo, p,·lo gr,verno do sco pa iz. A unic,, <lr>sint1,lli '!fJn cin qn e houve, fu i entre o alm1rnn to Ta11in11dn1é fl o nos,;o mi nistro, doseie ri nc e te c1,egou ao Rio dn Prata, porqu e _o Sr. Vi sconde _de Tn~a ndnré queria se r a um te111µ0 commnnJan te__ dn esquau r:i, d1rector d? oxcrc1~0 ~ ~lt plomatn. Nas confe– rcnria.~ da Villa da nrno .. leva ntou clle. um conflictt1 de J11 n s<l 1cçno, e11tet1<ler,do (}l\íl c"hi11 n ellc, e não ao ::ir. v1scor.cle do Rio-Bra nco. ne~oc1ar as t oncl ·ções do cou,en io. (',,, len {is 1ai õ,'s nprcsc nf ndns pelo. nosso plen_1pol~1,cia1 10, que foram npoincln pc,los g~?ienrns Fi e res e hlcn nn JJnrre_lo. 1 enltuma obJ PCÇil0 oppoz ás co11di1;õ~s do convo11 io, e apr•nn!'I pPLlio qnc fu,se~1 p11111dos os qne na~ . ruas do l\fon te,id éo nrrnstnrnm n bnn– delrt1 brn ,ilo il'll. ('0111 e1T~1to, cm prr!lt cnl lo nd<l1c1_011al o l'<'Rervado, estipu lou-se qne os autores o'es~n bachan11I _fo~som 011111:ludos u_ ~lc1xn r .º pai z, e q110, cr,mo sntisfuçfi,1, 1:1c désse umn salva de 21 liros á _haudo1ra b:ns1l e1 rn. J1:gsé prolocollo 1i'i,> fui publiciido no 1oiatorio do 11d11isterio dos 11egoc1os estr::11•ge11·0s, ni> m lillo pPIQs r ntor<'s do cl ccrelo de 3 <le 1,.1,rro, sen ão d<'pois ele publicado este. • .. •·.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0