A Guerra da triplice alliança
64 fazerem em novembro as el eições os corpos l egislativo~, que haYiam. de escolher em feye1·eiro de 1866 o novo pre idente ; Garantia de vi da e propriedade para todos os orientae , e esque– cimento de t odos os erros polít icos do passado, sendo except uados ela amnistia os indi\"iduos que haviam insultado a bandeira brazil eira e cont ribuído rara serem queimado::, os t ractados ; um tribunal militar decidiria de sua sorte. Perdeu t odas as gar ant ias da l ei o guerrilheiro Mu ii oz e com elle se procederia summariamente, onde quer que fo se encont rado (1) . Em consequencia d'este convenio ordenou o novo governo interino de Montev icléo o immediato desarmamento da guarda nacional, e, por in– terrnedio do encarr egado de negocios da Inglaterra , L e t t s om, obteve do commandante da esquadra ingleza a protecção mili tar elos navios de guerra das out ras naç · es para guardarem os edificios publicos no praso que med iasse ent re o desarmamento e a entrada das tro– pas elo gener al F 1 or es . O conselheiro P a r anh os deu o seu assen– t imento a esta medida, r eclamada pela prudencia. O almirante E 11 i o t, a bordo ela Triton, declarou qu e ã vista elas novas circumstancias , e da acquie cencia elo pleni pot enciario brazileiro, estava prompto a tomar a iniciativa do ac lo collectirn , e foi aco rn ; anhado pelos commandantes dos outros navios estrangeiro ·. Desembarcaram 550 soldados e mal'i– nheiros inglezes, francezes, italianos, hespanhoes e americano~, occu– pando em pequenos destacament os a al fandega, os bancos, a casa do governo, as legações e consu lados . Esta medida provou muito bem no meio da confusão em que se achava a cidade, e obstou ãs violencias e desordens que se receiavam ao entrarem os vencedores (2). (1) Como a convençfio de poz de ;~O J e Feverei.o esLó. publ icada no A ppenclice, não preci– samos rec ti fi ar estes trechos. (2J Este desembarqu e de itopas eB trangeii as fez-se a ped ido do Sr . Vill alba para que os blit11cos exallat.lM, pl.lrtidarios da guerra a t••do transe, se co ntivessem. Como declarou o mi– nist ro in glez no seu governo, os blancos · espe, avam pron,pt(\S auxílios do Parngnay. Em 26 de Janeiro dizia o Sr. Lethom ao seu governo: « 8abb&do, 22 do w rrente, o pre,idente Aguirre mandou chamar o Sr. B:vbolan i, e cnmmunic,,u-lbe qne resolvêra dnfi ni ti vamentc não ucritar a mediação do general Mitre; que julgava con tar com meios sufficicnles para ~ustentAr com bom exi lo a defesa da c dade: e que, demais, cantava cvni a activa co1,peração do P(l,ragua y em (rerile de Montei;idéo . » No dia ;28 acrescentava o mesmo ageute b,it unico: « Tendo-me avistado com o ministro da guerra, e dizendo-lhe eu acreditar que o governo n1ío quereria susten tar u .na Jefesa impossível, a sua rrsposta foi que si Mo11tevidéo não vuder de fender-se, pelo merws poderd perece,·.» Em 16 de Fevereiro dizia o Sr. J.ettsom : « .... Te11do o nlmi– runte Tamanduré prorogado até 15 o prazo que expira,a n 9, o Sr. Aguirre faltou á sua pelav1 a de renunciar o cargo no dia 8, mas promelteu fnzel-o no dia H . Neste dia não se reunio numeru sufficiente de senadores. Os faulores do Dr. Ca~reras os omeaçarn m em suas vidas se comparecessem. >) Eleito o Sr. Villn lba comcçarnm as n€gociaçõcs. baYendo-se Pll P, ,liante do partidn exaltodo. com a maior firmeza e coragem . No dia IR, receiondo VillRlba que parte da guarnição se rnblevasse contra a sua a utoridade porque Aguirre, Car– l eras e os membros da fRcção mais exaltada r,retcnd iam su pplar,tar o pn1tido da paz por 1,ma dictadura militar. pedi o a p, oterção das fo rças navaes es trangeira~ . Desem– barcaram. por isso, na tardo des3e dia, depo is de oLtida a permissão do al– mirante Tamandaré, os contingentes dos navi<•s de guer ra neut ros No dia 22 es– cre~in o nlmironte Elliol aos Lords do Almirantado : « Monte\, idóo tPm mo tivos para agra– decer ao Sr. Vi llalba o corogem e fümeza que olle desenvolveu duran te as negociRções que trouxeram a capitulação de Montevidéo, e restau1aram a paz deste pniz, sem as lame ntaveis consequencias 9ue se segviriam a um at:111ue ó cidade . . . Esta med ida (Q de s~m barque dns tropas estrangeiros) inspircu conflnnçn e deu força ao governo e aos defensores t.la ordem. No dia 20 assígnaram se, emflm, as condiçõos da paz, mas não eram estas geralmente conhecidas, e o gllverno ai nda se achava em situacíio de extremo perigo e di.õ'lcu ld ,de; porque se sabia que o Sr. Chrrera~, chefe do governo passado, o ex-presidente Agufrre, chefes militares, e outras pessoas, procuruvom sublnvar os animas, e ernm de rcceiar mov imentos sed iciosos en tre a tropa. Em conseqnen ia disso marcharam 220 homens das forcas neutraes alliadas a occupar na mad1ugada tle 21 o Forte, ou c;1sa do governo. Na manhã desse dia começou a retirada dos biancas exaltados que se achavam ainda em Montevidéo. »- Como se vô, a capitulação de Montevidóo no dià 20 de Fevereiro, desembaraçando-nos de um ini-
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