A Guerra da triplice alliança

62 Quint eros . Al guns dirigiram- se ao Paraguay . Vendo-se asssim desam– parado, OTdenou o presi dente A g ui r r e ao irmão do seu ministro, Ma nu e l H e r r e r a y O be s, que convocas e o senado para escolher out r o pr esidente, porque elle tambem estava r esolvido a subt r ahir- se á vingança de seos inimigos (1). _ Foi assim que no dia 11 de fevereiro (2) r euniu-se o senado, composto de . 8 membros, e r evestiu o seu vice- presidente, Vi 11 a 1b a , da di– gmdade de presidente interino da republica. Com esta noticia o vice– almirante T a m a nd a r é ad iou o J)rincipio do bombardeio para o dia 14 às 4 hor as da tar de (3). Em meio da excita · ão que r einava na cidade e das dissiclencias particlarias em effer vescencia, consumiu- se al o-um t empo an tes que as negociaç es, in iciadas l ogo ('!) , pudessem ser ultimad as . (1) Convoco t o sennclo, ronu nciando, a instancias do corpo diplomatico, o cargo qne exercia. (2) No clia 15. Vej. a nota á pag. 60 e 61. (3) P ara o cli,1 19. (-1) Em 16 de Fo,·oreiro, estand o o visconde do 1Uo-Brnnco na villa ela União com u almirante Tamanelnré e os generiles Menna Barreto o Flóres, recebeu uma carta em que o min istro italiano, B"r bohm i, lhe fallava em proposições ele paz , e pedia uma con ferencia a bordo elo um navio neutro. O visconde do Rio-Branco respon<leu que sentia não pocler prestar-se aos desejos elo Sr. fün·bolan i ; que este não declara va por quem se achava encarregado ele fazer proposirões ; que o Brazil fazi i a gueru em alliança com o general Flóres, e nelle reconh eci \ o yerLhdoiro represenhnle rl!l soberania oriental, não podendo ,·or n0 governo tlo MonteYi<léo um go,erno lt'gal ; que para a su pensão u.11.s hostiliclu<los não se pod ia, pois, prescindir do concurso desse all iaclo do I mperio ; e que a entrevista. com Barbobn i poderia eff'ectuar- se mas na villa ela Un ifio . O m inistro it aliano respondeu no dia 1.7 : «- .. .. Sinto profundamente que por caus'\ da precipitação com que escrevi a carta que tirn a honra ele dirigir a V. Ex. em data ele hontom , e ele l)_ue Jjem me mo guardei copi·i., não 1iyesse explicado bem as minhas in tenções. AcrecliLava quo V. E x. sabia da cessação elo governo do Sr. Aguirre e da nomeação cio Sr. ViUalbn, o r1ue tem uma s ignificação muito import'.l.nte nfts actuaes cirrmnstanchs. As communicações (JLlO terei a honra de fazer a V. E x. são por pnrle do Sr. Villa lba. Não podia estar nas minhas i ntenções fazer abs tn1,;ção do Sr. general Flóres, po is elle deve ser parle ossenci 11 nas He~ociações, e me u primeiro cuidado teria sido pedir a sua intervenção des<lo n nossa p n meini. entrev ista . Representante de uma potencia ami" l elo l:Siw,il, e gua rJ'l.nclo as melhores recor<lações ela minha resi– dencia no 1tio de fane iro, não em por mim que eu teri', desejado encontrar-me com V, E x. em um lorre no n elltro. Er.1 sómente por consi<ler.:ição por es te govern o junto o.o qual estou acredi ta.do , e que está infelizmen te em estado ele guerra com o go– verno de . l\I. o J mper. 1dor. Tu,! w i<i, acceilo com -praze r o amwel convite ele V. E x., <l à 1 bora pôr me-hei a caminho parn a villa da União. " Deixemos que o Sr. L. de Alv,1rong 1. P eixoto, en tão um el os socrolarios do visconde do Rio Branco, rofir<, as oecurrencias que se seguiram A LVARENGA P EIXOTí', O vis– conde do R io-B,·anco, Apon tamento~ JJara a H istoria.- Ri , 1871, um vol. ) · « O Sr . Barbola ni fez uo visconde Llo Bio-Branco as seguin to'3 aberturas, partid– p:mdo ns clisposicõos JJacificas em que se achava o Sr. Villalba : - clec 1 arou que o novo prc hle11 te ele i\lon1eyitl,;o desejaria eYilar uma 1,ova eJTusão elo sangu e em set1 paiz, e rLs calamidades ele <1ue a capital ela Republica so acha va ameaçada; que de– S· java abrir as purt.'lS <la cirlauo a seus silhdore~, uma ,oz q ue honmssem eslo seo proceJimento. Accrescenlou, porém, que o Sr. Vilh lba es pornY:L se r r eco nhechlo como governo legal ela repub lica pelo Brazil e pelo general Flóres, e que ost,a devcri'I ser a base clit pri meirn solução pacifi ca. O visconde do R io-Hro.nto declarou tormiHantemento que sobro semelhan te bm,e n ão 110.Yia accórdo possível. No tlia segu inte \'illalba enviou dous commi ssarios que fomm man ifestar as suas vistas e sondar as disposi– ções elos a llindos. O r~prcsonlaule do Bruzil d eclarou-lhes igmilmonto que não era possivel reconhecer-se o !::i r. Vilhlha como presi,.lente leg·\ l <l,i republ ica, não pon1ne sua pessoa não fosse digna de tocln a co nsider,ição, mas p n 1110 sua eloi\ão linha uma 01·ige1n vicios,1 o elle ora governo ele facto, como o general Flóro~, estando nós na posição ele vence·loros e uão do vencidos : que o roco11hocimento do Sr. Vill al ba p1re– ceria a tortos 11m triumpho rlo p'trl1tlo úlanco . Depois <lo, sas aber turas co ufülonci!los, ouviou o Sr Vinallm ou tro commis~'lrio, o Dr. Herrern y Olies, munido de instrncçõcs J,fll'il cheg,u· a nm aceordo com Flóros e com o representante lo Bnzil. DfLS cunfo – rench~ •Jnfl entiio tivenu,1 l ugar resultou o coul'en io do 20 de F evereiro. lJm'l das questões sobre que havh sfri,imente merlitado o vis conrle cio Rio-Branco era sobre a fórm a <lo r1ccôrdo l[LIO se h roldm1.1·. E corno al guns el os sous arlrors 1rios consum– r.un -n'() pel() a lvitro qne to10o u, ju.Jgai,1os dever re proclnzir textual111 onle o qne o nosso dipl olJlata c.lisse a tal respeito nó' SODlttlo. Eis alguns trechos tio seu primeiro discurso : (

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