A Guerra da triplice alliança
r- f 1 ) 57 não se c:>mmunicam entre Ri, mas sempre . en em para resg uanlar a ciLlade ele qualquer ataque r epent ino, comquanto não po -sam resGt ir a um a tac1ue r egula r segundo a nor ma européa. (1) O Cerro domina a r egião visinha e é o ponto , em todos os assedio' , que O:, inimigos pro– curam tomar immed iatamente. Só um r igor oso bloqueio por agua jun– t amente com um assedio por terra poderia l ernr a cidade a capit ular pela fome. As ruas formam qu adrados r egulare , e não faltam grandes praças, actividade e movimento commer cial. A l onga serie de d iut ur– nos assedio · prova qu e não é uma cidade facil de ser tomada, quanrlo seus habitantes se dispõem a uma defesa a t odo o tran:Se . (2) Eis o ponto em que, depois da quéda de P aysandú , , e concentrou toda a defeza do goYerno blanco. O general Ju a n S à a voHára de sua infruc life ra expedição. Tinham- se a pre enü ,do t odos os officiaes ol'ient aes, que cahiram prisioneiros. (3) Do in te rior d paiz afüuia m tambem est ancieiros do pa rtid o blanco com seus gaúchos, pr ocuranclo r efugio na capital ; e só um partida.rio, Ba z ilio Mufi. oz, se t inha offerecido para fo rmar ao nordeste do paiz um corpo de volun La r ioR, que, invadindo o t erritorio bra;,:ileiro pel o Ja g uar Z-t o, desviasse as tropas imperiaes de Ioutevidéo . A g uirr e aienas dispunha de 4,o·o homens, ma is ou menos, para r esistir a um ataque emprehendido com tanta su rerioridade numerica (-1-). Desses só 2 O eram ca _adores, boa tropa , e dia-na de confiança . P a ra o ser viço das t,eças só havia 300 artilheiros . A 1,340 praças <la guarda nacional , distribuídas em 6 batalhJes, de menos de 250 homens cada um, aggrega ra.m- se 600 cavalleiros gauchos, 550 guarda ' da alfandega e da policia e 4 . O homens da chamada mil icia naval , i. to é, pe cadores, marinheiros e carregadore., que usavam de a r ma de.·de o t empo do antigo vice- r einado hespanhol, quando Montevidéo a limenta-r a lucrat ivo contrabando . Ao todo, pois, 4,000 homens, mais ou menos. Abundavam a artilharia e as munições, mas faltava dinheiro e concordi a na população. Parte dos habitantes n üo queria a guerra, ou tr a pa rt e fazia votos rel a vi ctol'ia dos col or ados. Os commandanLes milita res accumula ram viveres para um longo sitio, -o A g ui r r e decr etou que não fo sem mais vendidos em todo o dep :1r Lamon to ce reaes e fo r r agen s, devendo t udo ser l evado para a cidade. Lan çou-se uma noYa cont ribui<;ão , que custa ria aos mais pobres t rabalhadores pelo menos 2 thal ers (ou 2J600 por cabe _a). Os t rabal had0res esLrangoiros queixa- (1) Não ha em Monlevideo, como sn ppte o aut or, fo rtlficaçfícs perlllnncu lcs. As de J8G.í fo ram levantadas por occasifio da gu er ra. e logo destruitlas. Depois desse s itio a ciLlacle do 1'!oFtlevideo jà so trreu clot)S ou tres outros postos pr los blancns, du rnnto a ultima guerra c1v1 I. Qua ndo é neces~an o, o governo levan ta LrinchE1rns e fossos nns bocas das ruas o assim se faz a defesa (2) A cidade tem s ido s itiada sempre por massas de cavallaria . E' essa a rn,i'i:o porque tem resistido a varios assedios. Não poderia, porém, rcsi3ti r a um ataquo regular, tlcsde que os sitiantes fos~em protegidos por urna esquadra e d ispuzcssem do Sll ffic iente in fau • taria e artilharia. (3) Alguns, e niío todos os prisioneiros. !•1) A seguinte carta, dirigida ao Sr. visconue do Rio Bnmco, mostm qual a força de c;_ue dispunha Aguirre em Monlcvidéo: - "Illm. e Exm. Sr. conso lheiro J . 1\1. <la Silva Paranhos. Ueu presado a.llligo.- Rcspo ndenclo ao que V. Ex. tove a bondade de per~•rntar-me, <levo dizer a V. Ex. que a forçn quo ha i ia em MoulMidéo, pnra s ua tlef za era de 3,500 a 4,000 homens, com 40 peças de nrtl lltaria de calibre 4 a 4G, e grande abund11ncia de munições. ou como sempre, etc.-VEN' 11-c10 FLoni,:s. » O Sr. ~chneidcr falia em superioridade numenca, porque suppõe que tinhamos 11.000 homens, quando ,6 tinhamos pouca mais de 8,0JO, sendo apona11 un11 5,000 de iníau• taria e artilharia. ..
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