A Guerra da triplice alliança

1 1 54 . O general Flores fez cohl qu3 se cumprissem ns desejo. do al– mirante, tanto mais quanto durante toda a guerra da insurreição, exceptuado o -procedimento que tivera em La Florida, por cau -a da morte de seu filllo, nunca es'e caudilho mostrára sede de sangue nem approvára actos de violencia . i\Iandou, portanto, que fossem postos em liberdade tod? os officiaes blancos aprisionados por suas tropas . O numero destes subia a IJ7 e como a guarnição de Paysandú nunca excedeu de 1,900 hornen , segue- se que havia um official para menos de 20 homens . Sendo lhes annun– ciado que se poderiam r etirar par-a onde quize sem, até para Montevideo, com tanto que neste ca o dos em sua palavra de que durante esta guerra não combateriam contra o Brazil nem contra os col orados, todos, prompta– mente, empenllaram sua l alavra de honra (1 ). Voltararn, com effeito, J;a ra i\1ontevideo, mas a maior parte não corre poncleu à confiança mani– fest_ada; quasi torlo entraram de novo no exercito, tomando parte nas furiosas demonstraçõe' , que na capital se seguiram a segunda derrota. A bandeira brazileira era arra b ela na lama pela popula"a de Mon– t evieléo, e os officiaes soltos não se pej avam ele assistir e de acoroçoar semelhantes ins ultos. Algun · elelles foram ao Paraguay offerecer a S_o 1ano Lo 1~s seus se rviços, porque assim julgavam ser menor a n ol ação c~a pa lana empenhada . O general Lucas Piri s (2), o fiel companheiro <lo commamlante L ea ndro Gom e z, succumbiu, comba– t endo, na noite ante rior ao a ,'alto de Paysandu (.3). Depois el e alguns dias ele repouso na 1•raça conquistada, dicio-iraru-se as tropa alli reunidas, e agora officialmente a1liacla ·, para :\Iontevicleo (4). << reprnn1..J" 1,ruccJ'me 10. (c11!:o cm re -1v sla n comm u11ica r-lho que e 9ore;•, 1 0 I Mpe,·ial j ul9c~ " r0Hz:enie ,1te que Y. E x. snlicite elo r;e,te,·al Plo1·es a p unição de Go110 Suai•ez e dos outrns " subol'dinados do .. 1esmo ge11ei-al, q1,e concorre1·am p ara ser le vado a effeito semelhante « atteiitado , que tanto deslustra a 1:ictoria que obtivemos em P {l,1Jsand1i,... »- Jão falta, entretanto, q uem uo R io da P rntR , ainda hoje, imrute aos brn zil,,iros esse crillle.-Refe– rin do-s11 ao mesmo Leand ro Gomez, disse nosenado o Sr. Viscond e do Rio Branco: cc .. . L eandro cc Gomez nãq de\'l\ ra ser fuz ilad o por aquelle modo , se o foi; mo s, pelo que fez em " P aysa ndú, pod ia ser executado por bente nçn de um cons~ lho do guerra. Tratou crnel– " mente aos i,ri~ioneiros ; sob re as trin c!10ims de Paysan lú mostrou as cabeças ainda cr quentes de soldad os brazil eiros que mandára degolar. De seus 111áns precednntes ori– " ginou se o granJ e od i0 q ue lho votava o coronel Goyo Su trez, cuj 1 fam ilia fóra viclima cc das crueldades daqu oll e chefe. " (1) Os prisinneirns niil) deram, como se disse, pala vra de honra. O Sr. visconde do Rio Branco, autorisaclo pe lo general f lores, f.,z css.1 ~eclm·ação no senad o. (2 O l{_eneml Lucas Pi_ris foi morto no rua 3 1 de Dezembro. P ouco depois foi forido o coronel R'lna e morto o coronel Tristão Azambuj a, brazilei1·0 que combali,1 nas fileiras inimig'ls con tra os seus comp'llriotas. - l\Juitos a nnos l\nles, ua campanha <.!e 1811, del1-se Hl11 facLo identico em Paysanclú, q ue então não p'lssava llo um·i. aldêa insignificante. Art.igas hafri. deix,1. to nbi, segundo refere o general Rirnra em Sll', lllemoria (publicada na Collecwn de Memo ,·ias y documen tos etc., do Sr. L-1mas, tomo I, 3 '9- H:16), um·, comp'lnh ia de infan – taria comrnantlada por um ofTi cial braz iloiro, que, como Azamb njíl om 1861, combatia contra 01 seus comprLt ri ol'\s. "En este mismo tiempo ", diz R ivera, '< 200 port.,1gnosos asaltaron ai Jll_1eblo do Pays'lnrlú,J' LlerroLaron á u n'\ fuerza de l~~ p'llriotas com'\odada por un capi t'ln l31endo (Bicud o? , h1J o de P uer1 0 Alegro, el q nal muno e11 el ataq ue, brib1én,tose d• fe11<.11do bimrr:i.miente cnn s n compaii i 1. de la ctt.11 no esc1.p'tron arriba de 8 homl)res.,, E sta pequena viclofri. foi alc anrath, não jior 2"0 homens, mas por Gil miJicianos hr,1.zileiros desto.cados pelo celehre gnerrilb eiro l\lanoe do11 Sa ntos Pedroso, um dos con quistadores chs Missões d'affu em U1·uµ:u'ly na. gue• r.1. de 1801. Ql:em comm'lndav,1. o c½ist.ac :imeoto b1:_.-1.zil eir~ era DJ?1. ~oven p'lulisl·i. que dopo tti so torn ou lao celebro, e que e ntao na o era senao (01·,·iel de n11l1cms - Dento Manoel Rilieiro. O choque dou-se om Setembro ele 181 l. (3, Sobre a tomada de Pay$anclü v, ja-se o ofiic o dirigido em 7 de Ja neiro_ de 18B5 ao mi nistro da guerrn, ge nl'lral Beaure naire l{ob a n, pP. lo ma rechal de campo Joao Propi– cio Menno. Barre to, barão de . Gabriel , commaurtanle em chefe do exercito, e o de :.l de F evereiro do mesmo a nno, dirigido ao ministro da marinha, conselheiro Pinto Lima, pelo vice almilan te visconde de Tamandaré. (1) E m ]() de ,Janeiro~ plenip?ten ciario br>lz ileiro cJiri!liO uma nota a_o governo nrgonlino e uma circular ao corpo d1plomal!co em que declaravf\ que o go verno 1mpen a l reconl_1 ecn1 como hellig,•rante o genera l F ICJres, e cnntimt<1va em guorra com o gv voruo do i\lontov1de,1. E'lses documontos encontram-ijo no appondice. " •

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