A Guerra da triplice alliança

r .. 48 Os chef s comprehend f ram que fôra um er r o arriscar o a. salto, , em ter dado á artilharia o tempo necessario r ara enfraqu ecet' a Llafesa. Nos dias immediatos di,;parou- se um ou ou tro tiro c ntra a cidade, mas no ger al h ou re suspen çJo de hostiliclade.s, e d 'ella . e aprovei tou L ean dro G omez para r efor ~a r as ob ras ele defe-a ex teri ores e cent raes com extremo s,terificio de sua gen te . ~e a arlílha ría. das canhoneira· at tíngi sse o ceijtro da cidade, o bombardeamento teria can ado rnaior as <lamnos, do q_ue o prn~irio ataque . Em todo caso as columnas de as alto tinham sido por demais fracas de um e de ou trn l ado. Flor es h avia trazidr> 1,200 h omens de cavallaria, mas de que serviam elles operando contra casas e ruas defendida<., ? (1) Sem demora ch ed'ou a l\lontevidéo e ao acampamento de l\I e n na n a rre to a noticia cl'est e primeiro r evez dos que agora eram alliatlos, senão officia.lrnente, ao menos de facto. o campo bra2ileiro devia- se , pois, decidir se ao exer cito imperial cumpria marchar con t ra l\Ion tevidéo ou primeiro tomar P aysandú (2). \. experiencia mo trà ra que 1110 se podia tomar ~Ion tevidéo por as. edio, mesmo completa.d ror bloqueio fluyial , pois O ri b e jà tinha e ,tado 8 annos di ante de sa cidade sem nada con– f;Pguir. Os generaes bra2ileit'os não di punham de artilharia de sitio ; podiam, é verdade, r eéebel-a do Rio de Janeiro ou da e-quadra , mas r eceiavam, entretanto, al g um r evez sério diante de Paysandú . Se L ea ndro G o me z se mantivesse ahi, poderiam os s cc'.> rros , então esper ados de Ent re- Rios, C.:or rientes e P araguay , mod ificar as circum tancias em prej uizo do Br azíl, e pa ralysar qu alquer moviment o contra a capi ta l. A uni rro com Fl o r es, que fôt'a absolut amente vedada a0s generaos hrazileiros, ele facto se t inha r ealisado pela cooperação do vice- almirante 'l' a m a n d a r é, e, t endo a esquad ra principiado a operar conjunctamen te com os in urgente· , não era já poss ível de. ampar a r a este;; ou expol-os a um complet o desbar at o. Resol veo , pois, o general Monn a B ar r eto avan ~ar par a sudoeste, ao longo elo Rio-:fog ro, e approximar- se de P aysandú . l\Iais out ra consíder aç10 par ece ter a ct uado sobre o a nimo do general brazileiro. O _mot ivo declar ado da inter venção do Imperio era a cler,osição de A g u Ir r e e do governo dos b 1 a n c o , e a conse– quen cia n eces. aria deste facto eria a el evação do gen eral Fl o r es, ch efe r econheciil o do partido c o 1 o r a d o. Era , pois, indispensavel que F lore s n '1o experimentasse r evez algum, üevendo e tar prompto para aquella eyen t ualidade . O facto de t er-se di rigido Lea n d ro Gomez n ão para Montevidéo, mas para P aysanclú, provava que o governo onent al , ante de t udo , queri a con servar um ponto, que faculta ' 0 a e:perada juncção com as tropas do P a r aguay e das duas pr ovincia<J ar gent ina , que l he eram favoravei . P or Lso as duas divisões hr a2 ileiras se puzermn em marcha do Cerro I a rgo (3) pa ra P áysanclú. {1) F lores Unha mais de 2, LOJ h mens de cavaltarla e GOO de i11fanta1 1 h. (N) J:'.L dissemos que o exercito elo general Menna Barreto recebera ordem par'ci desaloja,· as g11amições do 'erro La,·oo, Salcn e Paysandú. N'os dous primeiroi po1,los jíL so ha\'in conseguido esse r rs11ltaclo. Só depois ela toma,h elo Paysandú e da nova pllusc cm qno cn1rar:1m os acon lecimcn1os, foi que o gornrno i111pe1'iHl reso1veo atucal' Jllo11tev idéo, roco11hccP1ulo qu e nn<lri mnis podh osperM elo g0vrrno de Aguirro. O ex l'rito imprria l, po is, eslava em mo,rcl)n sobro Pnys rn,lú em vi,·tude das 01·de11s elo gove,·no, s m qu~ o g neral M nna Barreto hesilassc, como suppõe o autor, sobre a direcção que clcnn segU1r. (3) Do Pi rahy Grande, perto de Bagé, e não do Senu Largo . O eI.Cl'cito braz ileiro rompeu a march a no 1° de Dezembro. l J

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