A Guerra da triplice alliança

-13 opiniao do encarregado de negôcios da Inglaterra J , em pro,eito de eu nacionaes, paralysaram os primeiros passos clecisivo ela esquadra brazi - l eira . Não quizeram reconhecer o bloqueio do::; portos orientaes, porque fora decretado, não pelo Imr-eraclor, mas por sco Yice-almil'ante (1): pretexto, que só poderia ser formulado nas complicadas condiçõe polí– ticas e diplomaticas dessas r egiões, ma::; que nem por isso deixou de surtir o desejado effeito ele momento. P articular açodamento mostrou nesta questão o mindro italiano Barbo 1an i, chegando- se a p opalar nas gazetas sul americanas que Ag uirr e, acon elhado r,or eu ministro e amigo Carreras, enlabolêira negociações com o rei V i cto r :\Ianoe1, para que este, assumindo o pi·otectoraclo do Estado Oriental, coadj uva se a Republica na lucta contra o Brazil. Dern-se accrescentar que i al boato causou grande desgosto em toda a Ame l'i Cft Meridional, não fendo menos antipathico o projecto poste rior de cede r ao r ein ela Italia a ilha Las .Ratas, na bahia ele I\Iontevidéo, como premio de auxílios militares . O segundo appar eciniento <los insurgentes diante de IIJonteYidéo não tem melhor exi to r1ue o primeiro . P ela demora das t r,,pas braz ileiras no Cerro-Largo ('2 ), reconheceu Flor es que não podia e perar uma acção collectiva, e que devia precaver-se contra o coronel oriental L ea nclr o Gome z, que, Ol'ganisanclo por ordem de Agu irr e um corpo de exercito no Rio Negro e no Rio Yi, podia apre. entar- se pel a sua 1·etaguarda e cortar-lhe todos os recur. os . R etirou-se, por– tanto, depois de te1· inquietado a capital e dirigia- e para noroeste, porque no campo e julgant superior_a seus adversarias . Se da primeira vez o pa rtido <.;o}orado em MonteYidéo não ousára al çal' o collo contra o governo dos blancos, de ta vez a inda menos dispoíiiç,ão mostrou, porque, contando com o auxilio do Brazil, não queria expô r- se a uma derrota antes ela chegada da tropas irnperiaes . Desviando- e a marchas acceleradas de seu inimigo L e a n <l r o Gomez, que demorava no rio Yi, e dos brasileiros, postados no Cerro La rgo (3), appareceu F 1ore · subitamente, em nornmbro, diante tb cidade tlo Salto, ·obre o rio Ur uguay, sem duvida a segunda cidade d~ r epublica om tamanho e popuJa 1 :ão (4). Sob a impressão de sua chegada e ela amerva de um ataque, ca: it ulou o commanclante Palom e qu e (5), mas Flor es concedeu-lhe a r etirada com as honra da guer,'a, como melhor meio de desemb:waçar- ·e rapidamente, e sem perua ·, u'e. se inimigo . Com a tomada do i-',alto cahiram-lhe nas mãos muito rec1uso:-;, que servimm para melhorar o estado de suas tropa'. O coronel L ea nclro Gomez, 0mpre no rio Yi, e ·pe1iva ou os brazileiros pelo norte ou os iusurgente: pel o ·ul, quando fo i sorprendido com a noticia da tomada do ~alto, e previu ele ·de cnt •w a perda da<: out ras cidade: no Urnguay, cuja co11<1ui5ta se tornaria rnai facil a (1) O blori ueio foi reconhecido. (2) Pela cl, mora elas tropas bra.::ilei;·as e,n i11vnlli,·, - <leverin ler dito n aulor. A bri– g,-ll,i ri110 inYntlin o Jeparta111en to do Sc:rro Larg/J voltou li rcuuir-se u ~un;a principal em Bngó (Vitl. 1,ota 2", pag 4 l o 42 /. (8 O exercilo bt.1s ileito nilo csL tYa no ~ CITO Litrgo, mas si1p no Pirah~·. como ,i~ dissenius. Flores não poLli I tamhem evit •r cncon lro r um os br!l{ileiros, :fahia qu o estes não o bm comllaler, o jú linln cntr::ulu em accônlu com o ah))it·un(c Tm11anclarJ 1n b;irrn Llo ' Lucin, <J naneio m·1rcbot1 para o. Sal tu. (4) ...:allo nfio 6 n segurnh cidade da Rcpulllicn em importanc1.t ç população. (;) Como dissemos ll'\ nota 2" ti pog . 11 e ,12, Flores corcun o alto do combin,1ção com as c i nhon eirns brasileiras quo blor1ueavam esse porto. Cahirnm em ,:iorler dos alliaclos 4 peçns .:l e artilhati:1 o 2:iO prUonciros qne foram incorporados ós fo r~ns Jo Floro;;. O Rnlto fic0~1 gn!_!-rnccidn p r ~;1') w tclatlns ilo Flores "' 1:; l hruziki1 0'>- P a lon,eri no fugira antes d'\ e,, p1 tu! n~ao.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0