A Guerra da triplice alliança
36 negociação um caracter official, e os generaes L amas e Cas te 11 anos (1) foram enviados a' F 1 or es , para que e te com sua assignatura sanccionasse o ajuste . Voltando a Montevidéo os dous emissario , os diplomatas me– diadores declararam-se satisfeitos, r econheceram a moderação do liber– tador e in taram com A g ui r r e para que de sua parte désse uma prova da sinceridade da r econciliação effectuada e, preenchendo metade do ministerio com homens do partido colorado, executasse o artigo rela– tivo á igualdade de direitos de todos os orientaes. A g u ir r e decla– rou que não podia fazel-o, sem ouvir o seu ministerio . Entretanto publicára- se na capital o teor das condições, e discutia- se apaixonada– mente o alcance dellas . Nem blanco , nem colorados ficaram sati feitos . Estes julgavam perder o premio da victoria; aquelles não podiam s~pportar o pensamento de uma derrota. Os diplomatas insistiam em que A g ui r r e demitti se os ministros que mais infensos se tinham mostrado a F 1o r e s, afim de contentar a este e inaugurar a fusão dos dous partidos . Não só o proprio A g ui r r e, como todos os ministros e chefes elos blanquillos, oppuzeram- se a esta publica confissão ele sua incapacidade para terminar a guerra ciYil sem conce sõe , embora o presidente não desconhecesse que deste modo alienarn a sympathia e o apoio daquelles que se tinham prestado ti mediação .· Não sendo a demissão dos ministros exigida por F 1 o r e s, ma só de ejada e acon– selhada como opportuna pelos mediadores , suggerio Ag ui r r e o alvitre de tratar directamente com Flor e s a este respeito e procurar out ra solução . De boa vontade se accedeu a isto, porque se julgava que o es encial estava con eguido. A celeuma l evantada pelos blancos para que seu chefe não e submettesse a e ta supposta humilhação tornou os diplomatas cautelo os, e elles offereceram- so para l evar a carta ele A g ui r r e ao genera l F 1 ore s, r egulando ao depois o governo faci l...: mente as questões secundarias, sem se expor a inutcis de. go tos. Th ornton e Eli za lde convidaram o minl'tro brazileiro a ncompa– nhal-os ao acampamento elo gener al colorado, porém Sa raiva declarou, ele modo po it ivo, não poder annuir, por não querer encontrar-se officialmente com um homem a quem o governo imperial não reconhecia, prohibindo até a todas a· autoridades brazileira.s civis e militarec;;, que com elle se puze ·sem em relações (2) ; decl arou tambem e tar prompto a pres tar ao gov~r°:o oriental , j unto do qual fôra acreditado, quaesquer serviços compative1s com os intere ·se de sua patria, mas não dever negociar com quetrt fôra declarado pelo seu proprio governo traidor e. insurgente ; ainda mais acr.es– centou que não ignorava os escrupulos de seu . oberano nestas que s tões e por isso limitaYa- se a acompanhar com seus bons desej os seus colloga da Inglaterra e da Confederação Argentina. A' vi -ta dis ·o dirigiram-se ó Th or n ton e E liz a ld e ao acampamento ele Flor e8, onde encon– traram os soldados cheio de enthusia.smo, bem dispostos para a. lncta, abundantes meios de guerra e fartura de v.iver es. Entregaram a carla de Ag ui r r e, ma grande fo i o seu espanto, quando viram Fl o r es enfurecer-se e fazer-lhes acres exprobrações, por serem portaclore, de taes exigencias, quando pelo . eu acampamento deviam te r reconhe– cido, que elle não precisava entregar as armas a tropa,; <l o um (1) Leia-se-Dr. Andrés La rn ns e Flore nL ino Cas Le ll anos. - O ,wl11r confu.nde o conhecido <l.iplomata Andrós Lom·ts co1n o gener,,l Diogo Lomns. (2) O autor equivoc:i-se. O Sr. conselheiro S u· 1i,·a foi :,o !W·im, , ,111/'nlo ~\e Flores com os Srs. Elil.alde e Tll.oruton. Não u.co1np1nhott !lste:1 ministros u \ :;~gct1ttb, n ngem que fizeram a esse acampamento, m1s por achar-se enfermo, •
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