A Guerra da triplice alliança

35 não fôra melhor pôr termo à iusurre1çao, visto não duvidar o Brazil para este fim prestar seos bons officios, tanto mais quanto já anterior– mente o general F 1ore . apresentàra propostas de paz bem acceitaveis, que poderiam agora servir de base para novas negociações . Com o apparec imento da esquadra brazileira no porto de Montevidéo, Yiram os blancos reerguer- se com inesperado vigor o partido colorado, e, aconselhando o presidente Mitre ao me mo tempo um accordo, A g u ir r e pareceu um momento disposto a attender ás propostas do general F 1ores . Com estas bases emprehender am os tres ministros S a r a i v a, Thor n to n e E 1i z a 1d e uma mediação collectiva. Todos os outros ministros estrangeiros residentes em Montevidéo, os agentes dipl omaticos e os consules mo ·traram- se di postos a auxiliar taes esforço . O. emi - sa r'ios mandados ao acampamento do libertador trouxeram, com sor pn'sa geral , exigencias ainda mais rnocleradaR, do que as que este fizera ante - riormente diante de MonteYidéo . Flores upprimio a condição de que metade do norn mini:;terio pertences. ·e ao partido colorado e não mencionou o cle.-ejo de er ministro ela guerra e generalis imo, mas em troca exigio que o indenmisassem ue todas as despeza da guerra. O ponto capital rle . uas exigencia estava formulado no seguinte periodo, que fez abortar todos os e. forços : « Todos o· orientae , de qualquer partido que sej am, gosarão de igua.es direitos. » (1) Con er,ára- e tambem a clau ula que as tropas da insurreição, quando se ·ubmette em, seriam admittida no exercito orienfal e os officiaes não perderiam as patentes concedidas por F 1ores. Os di11lomatas mediadores julgaram e tas condições razoavei ·, e aconselharam a A g ui r r e que as acceita e. Deste modo a ·umio a p'.1.reci:uu natla valer para as autoridades da Republica. Se nossas j ust"Ls rechuw1ções fossem m'.lis uma. vez desprezadus, tinha que apresentar o seu ultima t n m, communi– cando ao governo de l\lontevidéo, qne procederíamos immetliatamente 't repr s 1lin.s. Recebido cm 12 de Maio lle 1861 pelo presiden te Aguirre, o Sr. Saraiva deu logo começo 6s negociações, pedi elo: « 1. 0 Que o governo clri. Hepublica fizesse effectil'o o devido c:isligo. se não ele loJos, n.o menos thquellcs crimiuosos reconhecidos, que passeiavam impunes, orcupando , te. alguns ,leites, postr>s 110 exerci to orientrtl, ou exer– cendo cargos civis do rstallo; '.'. 0 Qne fossem immediatamente dcmittidos e responsri.– hilisados os agPntes de polich, que havi1.m abusado da auto rid'ttle de que se achavam revestidos; ;J. 0 Que se inclemnisasse competentemente a propriedade que, sob , u'.\lquer pretex to, ti vesse sido extorquida aos subditos do lmperio; 4. 0 l"iualmer,te, que fossem postos em p1ena libercl'tde todos os brazileiros que houvessem sido cons- rangitlo ao serviço rlas iu-mas da Reeublica." Veja-se a nota do Sr. Sarnirn. de 18 Lle maio do 18(H, nos anucxos do relatono do ministerio <los negocios cslrangeiros ue 1863). 1 arla, porém, co11segt1io o di lomata Lr tzil eiro arr.1ncar n ce/:'ueir.L 11 obstinação do pr<' itlcnte Aguirre. O Sr. J. J. ele IIerrer·:t, ministro d lS-relações ex teriores da Hepublico, dec larou em llG de maio em lennos desabridos, que o governo oriental não eskw,, disposto a atle ncler ó.s solicilaçõcs elo nosso e1wiallo. A es a nota respondeu o Sr. Sara iva em 4 ele j unbo. Era ChPg,1do o caso 'ela aprcsent'1.ção elo ulti ma tum, mas o onviado br.i.zileiro julgou i,referivel agu<trclar novas instrucçõcs elo governo imperial, a quem expoz todo o occorriel~, comprt'heudendo uo mes ·110 tempo que para o bom cxito dFL suu missiio, e p'.lra s:1lisfazer as vi,bs pacificas e impuciacs do s n governo, cominha p1·om0Yer a pacificação interna da. Republica. Com este mesmo pensamenro chegaram a Monte– vidén, no di• G de j unho, os Srs. E lizalcle e Thorn,t•n, o primeiro mi nistro das relações exteriures da Republica Argentina, o segundo ministro da Gril-Bretanh cm Buenos-Aires, e conforcnciar. m logo com o Sr. Scwaiva. quo não hesitou em aceitar os bons officios que lhe ernm offere• idos, clecldrànclo que eslava lambem dispos<o a aux i'iar essa tentFLt v:i. de p,iz. Os esforços dos trns minLlros foram, porém, baldados, como mostra o Sr. ScLneiller. 11) O Sr. Schneicl~r rcferc-so sem dul'ida 1\ l" d:is concli,õcs njusln<lns en tre os mediadores e o ge11enl Flore , Pm '18 de junho, ~arq. p cificação Lla Republicn. Essa condi çiio era n b<'guinte: " Todos ns cidadãos unen es ficwão dfstle esta data na vleni,_mle 'le seus direitos políticos e civis, q1taes(1uer qne tenham sido suas opiniões aotenures. "

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