A Guerra da triplice alliança

32 dis imulado. 'Lama s o Olid fizeram t ragar cruei. amargura:s ao:s fazen– deiros e cr iadores po1· terem ad herido ao genernl F 1 o 1· e , ( Vide os Annexos ). Simultaneamente com a eleição de A g ui r 1· e propoz um deputado brazileiro no, Rio de Janeiro, Pi m e n ta B u e n o, (1) que o goYerno imperial empregasse os meios nece ·sarios para obstar à « ca rni– ficina el e cidadãos bra. ileiro no Estado Orien tal. O mini ·trn não deixou de conficma1· que se prat icavam Yiolencias cont r a. ant igos snbditos do imperio no territorio que formára out r' ora a proYincia Cisplatina . ~· vista por ém da con tante r ecu a do governo orient al em atlender a outras rnda– mações, até aquella · que tinham sido apresentada· pela França e pela Inglaterra, havia pouca e perança no exito feliz ele urna intervenção diplornatica. O governo imperial, disse elle, estava r esoh-ido a r eclamar com ene rgia contra os attentados de que eram .-ictimas os braz ileiros ; protestou , porém, que não era intenção ·ua ingerir-se na· que.-tões domes– tica· ele um paiz Yisinho nem tomar a dofe a do' brasilei ros impru– dentes que, cont rariando as ordens do go\·erno imperial, tomavam pa rte na gue1Ta civil da Republica . » Estas discussõ s e decla raçõe · no Rio de Janeiro produzü•am effeito inesperado em Monto, idéo e nas cidades do Rio Gr ande do Sul. Em JlonteYidéo acred itou- se que o depu tado Pimenta Bueno (2) excitam o goYe rno br a– zileiro a proceder contr a a Republica Oriental e cl'ahi irant- se a conclu:c;ãq de que o Imp,m:ulor mui to desej:wa r eliarnr a província perdida por seu pai. E ra est· uma opinião tã arra igatla ua. regiõ s platin:v,, r1ue nem me mo os r esultados da ulti ma guerra puder am destruil-a . Os j ornaes de i\fontevidéo aggred iram o Braz il com exfre111a Yiolencia; Yer lL raram seu · suppo:stos planos de conquista, sua ambição e .-ua cob iça de ter r itor ios e sem rebuço trabal haram por infl.ammar o odio de raças. No R io Grande do Su l tomaram- ·e ao ser io as palaYras do governo e cen ·m·ou- se que elle deixasse e capar uma occas ião fa vor aYel d~ melhorar e garantir a sor te dos r io- grandenses e tabel ecirl.os no Estado Or iental. Dizia- se que o Brasil não apo iara a in ·urreição nem a provocat·a, e por i.- ·o obsen aYa louvaYel neutralidade; mas accr escentaYa- s que deria aproYeitar os novo. successos pa ra dar á povoação da r aia braz ileira condições seguras de existencia t r anquilla . São r io- gr anden es e se· fazendeiro;; tão molestados nos departamen tos do nor te do E. tado Or ientJ.l, como o ão tarnbem mui'tos proprietari os em outras partes do pa iz e mu itos negociantes e banqueiro.3 ele MonteYicléo. D'ahi o int er e se com que a pt'OYincia do R io Grande acompanha sempre o. acon te_cimentos do Estado Or iental. Se no R io rle Janeiro, dizia- se no R io Grande, não ha d~:ejo do pro– teger efficazmen te esse· brazileiros contra o Yexames de eus aclver a– rios poli tico,; e inimigos ele ra a, ao menos não impeçam que os r io– granllenses prestem auxilio a concidadão · oppr imidos. Os re ' los do antigo partiria tios «farrapo. » apro.-eitou-se destas queixas , publicamente pr o– nunciada-;, para su:citar difficuldade · ao goYerno imper ial , o o general de milícia-; J e t to (3) fo i ao Rio de Janeirn avisar ao governo que não ora prnden te deixar o R io Grande .enfregue a si mesmo . Seria impo. sível , uizia elle, impedir a fo rmação de gnerr~lhas que pa<:sariam a (1) Os e~hncioitWi l.lrnzileii·o1 cst..bolociuos nos uepu'l:lmento3 do norle, isto e\ junto tts fronteir.\S do Brasil. (:?) Com dissemos na rmterior noln., o Sr. marquoz' de S. Vicenl~ nesse tempo era · senador, mas nã'l fui S. , Ex. quem inlcrpellou o goYemo a t:l.l respeito . /;J) O l.lri~l'leiro h nor.wio Nctto. « F ,wr'lpos )) em u nome d, do pelas tropas lcgo.es ás fo rcas insmge,ites dm\ulle a guerra civil do Rio Grande elo Sul. ·1

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