A Guerra da triplice alliança

.27 ras event ualidades, mas logo reconheceu que a disper são de for ça não er a conveniente diante de um inimigo empr eh endedor e de facil mobilülade . O peior era que o gornrno, por estas med idas extraor– dinarias, clava a perceber publicalllen te a granrleza do perigo e t al supposição não r edundava em sen proveito . Descobria- se, na febri l activiclade que desenvolvia , a cons~iencia da pr opria fraq ueza, que mi.o foi dissimul ada nas negociações tliploma lica então encetadas . F oi-am feitas r ecl amaçõe · por ter o go.-e rno argentino consen t ido, em l3uenos– Aires, que Fl ores embar casse, e dahi lhe vie em auxilios e o,; bandos de avent ureiros, que desimpediclumente se organisa.-am. . A r es– posta fo i naturalmente negatiYa . Ninguem era responsa.-el por e tran– geiros que r esidiam em Buenos- Aires, nem o governo podia veda r que cidadãos a rgent inos expuzessem a viela em loncas emprezas. Tambem protesLo u- ·e jun to ao governo elo R io de Janeiro conlr a o prncedi 111ent o das autoridades da fronteira, que não impediam a passage111 do axcn– tur eiros e deser tores. A r esposta do governo imperial fo i corl ez : e111 frontei ra tão dilatada, do J aguarão a Bagé, (1) era impossiYel obstar inteiramente a passagem de aven tureir os, e, al ém disso, lal fac.;to não se daria, se o gv,·erno oriental t ives e attenclido às r edamaçõe' dos subclitos br azileiros e houvesse segu ido os r epetidos con,;el ho,· elo gabinete do R io de J aneiro. De Car acole.-, seu pon to ele clesemLan1ue no Rincon de l as Gallinas, seguiu F 1or e o cur so elo rio Arapehy até ~~ villa ele l\Iercecles, onde com o aux ilio elo coronel Car a b a 11 o, seu companheiro, organisou as t r opas, que ahi , em 2 de j unho, j á se compunham ele 480 homens . E ·qui– vanclo- se ao encontr o das força do goYerno por marchas e contra-marchas hab il e r apidamente execu tada , não se tlescnidou Flo r os rlo evitar cm -·ua · oper ações o systerna ele .rapina e devast ação, tão co1.11nu111 n' e,:sas paragens. Tambe1n li era i. o po~sivel porque seus am igos brnzileiros forneciam-lhe copio ·amenLe o nccessai-io e abrigaYàrn assim o. habitan te· tl os vexa-mes e ex igencias militar es . E' certo tambem que di,;punha üo 2,Tandes meios pecunia rios (2), como se evidenciou pel o elentrlo soldo qne pugaYa. Donde lhe provinham t aes recur so.·, e facto a inda não bem averiguado. P e1o contrar io, todas a t r opas do gover no reunidas na ' proYincia · car eciam de quasi t udo, e r ecor r iam à-; r equisições nas povoaçõe. do campo. O general Di eg o L a m as vingava- se atrozmente elos sulxlito-, brazileiros pel as . yrrÍpathias que testemunhavam a F l o r e. rv. os .'urnexos). Assim clava- .-e o cont rario do que antes cos tumant ,·uccecler . As tropas elo go– ,-erno t ornavam- e odiosa e t emidas ; o. irnmrgente.- ganh avam '}" lllpa Lhia ·. Uma revist a pas. ada em Mer cedes inspirou a F 1 o r e · lal confi an<:a que r esol veu aceitar combate, offerecenc1o-lhe a approximação do cor onel O 1 i cl com cerca de 1000 homens ele caYallaria , fayorayel ensejo para. isso. Em vão procurou o imprudente O1 i <l excit a r o g~neral I e d i n a (3) a um encontro sério ; o velho cau t,elo o não cg tiz ani car - ·e, }Jelo qno (1) Do Chnhy ao Quarahim de\•eri I ter dib) o autor . (2) N li O é certo . A revolução por mais de umu vez esLe vo ponto tle per ece r por fa lta de ret:ursos, apezar dos usforçns elo Comi té tle Buenos AiTes. Os amigos de F lores, tl, ,,to os que o ncompa111lava111 , como os qu u ustavam em Montevidóo, sorcorreram-n'o nesse· apur0s, entre– g,,ndo• llle quan to possuíam. (3 Não era Medin a , mas o genera l Sert·ando Gomoz. o ch at'e dr> cxel'c ilo cuja vangunrda de 1/kJ0 hnmcns Olicl comma ndava. Serva nclo Gomez conservou-se ,,campado e m o suu exer– cilo de 3,0JO h omens a ti nas leguas do campo de batalho. de oquimbo, m•1nant o Rhi se batiam Olid e F lores.

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