A Guerra da triplice alliança

25 galgando succe ivamente varia presiclencias, a inLlol c a1·islo(jnt.Li(ja Je,:; u.-; fidalgos rurae · no norte da r epublica (1). O · advogados e jornalista · de Thiontevicléo não c;essavam ele pregar um compl eto 11iYellan1ento dornocrat ico e recommendavam como meio mais efficaz, faz er-se ent ir a e se enh01·es, em seo isolamento aristocratico, que n'mna 1·epublica não pócle haver . enão ab ·oluta igualdad e <le direito.· . Não se limi tai-am a , differ entes administrações a deixal-os uo e ·quecimento, ex– cluindo- os sy ·lematicamente ele todo o· cargos pnblicos (2) ; l ançaram ainda mão de rneclirla · Ye-x.atoria ·. Todos os Cl'imes praticaclo::; 1úH1uellas regiões fic,n am iu1punes, e quando os offendiclos ou l e aclo:; se queixavam, aponta– va- Uies o governo :eu.· numerosos tropeiros e pastore: , a cuja fr ente cada fazeil(leiro constitu iu um pequeno estado no estack) e podia rlispensar a pl'Otecção da auiol'itlade . Lendo- sé a longa e111111mernç-ão elas r1ueixas e reclamações apresentarla pel o gornrno imperial ao governo b1a n c o ele MonteYirléo, cornprehencl e111- . e ·os moti,·os <la arlhesão elos opprirnidos à revolução elo genernl F 1ore ·. Os assas:;inaio ·, as Yiol encia e os r oubos praticados pelo.· gaúehos ele raça hespanhola contra seus concidadãos brazileiros (;l) exeetlem todas as proporçõe. , ainda mesmo ás h abituaes nas r epubl ica· sul- americ:mas . Já em 18G l ,e ...-i ra o go-vemo imperial obr igado a fazer . érias r eelamaçõe,, e o rel ator io publica<lo em 1863 pelo mal'Cpt e z d o A. hr a n tes, rninistr o elos negot:io.s estrangeiros, offerece-nos 11111 triste <1uadro d' esse.-; sncce-;sos . En tre outros facto menciona- se que as arma · imperiae.- Jcmi.111 arrancada.- da ca a elo wnsul brazileiro no depar – tamento ele Taquaremhó ( .), sendo todas as oífe.nsas fe itas à nacionali– dacle hrazileirn :auclatlas eom jubilo pelo orienta.e-; . Não e póde, pois, dizer r igorosainente <1n0 os fazendeirns brazileiro.· fossem correligionarios politicos de F 1ores e do partido colorado, ou c1ue lhe presta,;;sern auxilio por motivos politico.-, mas com certeza ua participação na lucta fo i um acto de tle feza propria contra as oppre sões e do ·feila de fontevicléo . Elle.; ·iam em F 1o 1· e s um homem que lhes devia sei' g rato , que podia supplantar seus perseguidores e r estaurar o imperio da lei. As. im pensani. a respe.ito cl'elle a maioria elos fazendeiros. Apezar elo 1'i. co ele comprometter a t em ern ria expedição, não quiz o general F 1ores internar- se muito pelo p:i.iz nem aífa. lar- se do r io Uruguay, ba. e de suas operaçõe ·. Ao me ·mo tempo vollou- se para o departamentos elo norte e para os amigos que t inha no Rio Grande do Sul, os quaes não regatearam seu concurso . Elle só podia , portanto, operar (1) Muilos bmzileiros oshbcloci<los no Estrl'lo Orien tal n.j uda.r.,m, como cli7. o Sr. Schnei– dor, n, roYolução de Flores, mas entro ollcs não had1 nm só elos que durante n, gu en·i\ de 1 23 n, 18ál3 ha.vüun cJeiimllo ele au xilia.r n.s lt',l[Kl.S impcrin.es, f1.zc11clo C' l.US! l comrnnm com o., orienhos, on presl,nclo obcJicnci 1. ao go1•crno r ernlucionario installndo cm L't Flori,la. De 182 a l Sü! vi:io :Jo an nos. Os homens cl:i.qt1cll c tempo j(t nüo existiam em gr.:i.ntle pa.rte. ('2) Dessa exclusão não so quei:rnvam os subtlilos br.,zileit·os. Como eslr,1.11gei1·os não protendi:tm, nem potl iam pretender, ca.rgos publicos no Estado Oriental. (3) J ulgt,mos <lesnecoss'.1rio fa7et· nohr a improprie l ade cl'osh oxprossiio. Os hrnzileiros quo vi1·om no Estado Orienl:ll, quei· srjam cshncieirns que1· nrgociantes, são mn ito zelosos do sua 11'1.C'ionalitla<lo. 1-'~ u cos são os que po lom a.o gornrno ela Republica. arl'ls üc naturalisação. ( !) O oscllllo dos ai·m'ls impotfaes fui arrobali1.,lo eh . frente tla c·1s't do \' ice consul bmsilci1·0 cm Tar1n.1remhó mi di;1, Hl Lle Novembro de 18G l . Vej,1-so o R"htorio t.lo ministro <.los rcg.icios Estl'.lngciros de. 186·?, conselhclro Taques. Este facto nã0 foi o mnis gr,wc. Nos Rolatorios de . 18,B a 18ü! hz;su_ mcnç,t•J <l? mu1_tõs outros ~ttc1_lt~uos, como por exemplo, o ass'l.lto ,h c,1s1 chi. br,1.2ilo1rn An1n Lla Silva c m Cuuapll'u por 1w1a p1rtich da pol icia. ol'ient'll, o assru:sinato do guar,lirio eh n.rm'l.cl Domingo ele Mor,1es pelo offiehl mientfll Pire~, o muitos outros h 10icit.lios o r0ubos connucttiuos, ou tole– rados, pot· antoritlallcs tle Tfü1uarombó, Canoloncs, Serro-Largo, Arlig,is o outros pontos. li

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