A Guerra da triplice alliança

171 83 Resposta elo p>·esiclen te Mitr·e ao 1residenle Lope.:;: O pre iclente da Republica Argentina e g·eneral em chefe elos exercitas alliado.· . Quartel-general em frente a Bella-Vista , Novemb ro 25 tle 1865 . Ao Exm. Sr. presidente ela Republica do ·Paraguay, ma rechal Fran– cisco ~olano Lopez . Hecebi, como general em chefe dos exercitas alliados, a nota que V. Ex dirigia- me elo seu quartel-general de Humaitá, em 20 do cor– r ente, na qual, depois de r efe rir-se a factos que suppõe em desaccordo cam as leis da guerra perpetrados pelos exercitas alliaclos sobre os prisio– n cii1os 1•araguayos elo combate elo Yatay e r endição da Uruguayana , assim com, ou tros que assignala, convida- me á. observar aquellas leis, significando-me a resolução em qu-e està de usar de represalias em caso contrario . Inteirado da citada no ta de V. Ex ., é elo meu rl.ever manifestar-lhe em resposta que todos os fac tos que V . Ex. aponta como graves capi– t ulos de accusação contra os sentimentos de humanidade e de dignidade da parte dos exercitas alliaLlos contra os paraguayos armados que c,dliram r endidos ao esfo rço da· armas alliaclas, são total mente fa 'sos uns, e de ·fi– gurados outros, em consequencia, t al vez, de apaixonadas e supposta · infor– mações transmittidas a V. Ex., e é para lamen tar que um momento ele r eflexão não haja patonte.:1.clo a V. Ex . a .falsidade ele as infor- mações. · Collocado o g mo ele minha patria, as ·im como o elo Imperio do Brazil e Republica Oriental, no imperioso dever de accuclir em rlefesa de sua honra, de sua dignidade e ela integridade de seu territorio, aleivo– samente atacados por V. Ex. por morlo desusado ent re paizcs civilisatlos; as~altado: em plena paz suas fortifir·ações de terra e os navios ele suas ar– madas, .-em prévia deç;laração ele g1Jerra, o que dá o caracter de pira– ticas a tae. aggressõe. ; e tendo de tomar as armas para salvar ela morte e da cl epreclacão mais barbara as vidas e a propriedades ele seus nacio– naes respectivos, tanto nas prov incias imperiaes <le l\fato -Grosso e do Rio Grande elo Sul, como nesta argentina de Corri ntes, procuraram os alliados fazer e ·sa defesa com cstricta . ujeição à. pre cripçõe · elo direito nos casos de guerra internacional. E as ·im o fizeram os alliados não só por dever e por 111,nra, como lambe rn porque, tendo vi to com indignação e r epugnancia a violcncias e crimes de todo genero commetticlo pelas forças ele Y. Ex. na povoações e mais pontos dos territorios brazilciro o argentino, que tiveram a de;;graça de cr occupado , embora momen– taneamente, por os ,vi força , não porlia.m incorrer no mesmo clelicto que condemuaYam, nem podiam, nem dev iam apresentar ao mundo civili ado e chri tão outro exemplo que o que e tão aco tumado: a üai· com •eu exercito , que tinham, e t êm, a ~obt'e mi ãó <le vmgar a honra 1~acional <' não a ele saquear as povoaçue rnclof -;a· e as propriedade::; particulares •

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