A Guerra da triplice alliança
lM V . Ex. , ent reta nto, inicinxa a r:5'Uet'l'a com ex.co ::;$OS e afrocillatl e;;, l·n1110 a pl'isão do ~tgontc parag uayo cm Buenos- Air ~. cidad ão ft\, li x Egusriui za; a nrd r m dr> pri siío P. eon:,:rguinto pen:~gui ç~o ,ln ddadãn ,fose l~nfo Camino.~ , c·msul gc rnl da Itepublica junto ao governo de V . Bx., e seu filho José Felix, que tiveram de asyl a1·-se sob a protecção ela bandeirn amiga de S. M. B.; o ·equestro e confisco dos fundos publicos e part icula res cln.quelles cidaclMs, tanto os que estavam em poder delles como os que se achavam em deposito nos banco~; a prisão elo cidadão Cypt'iano Ayal a, simples portador ele ele pachos; o violento arranca– mento da · at"mn.s nacionaes tio con sulado da Republica para serem arrastadas pelas ruas ; o publico fuzilamen to da e ffigi e do president e da Republica que, como o escudo nacional , foi lan ~ada depois no rio Paran~t, no porto tia cidade -do Hozario, perante grande concut·.so ele povo; o assass inato atl'oz commettido pe lo general Caceres na pomação de Sal atla-; na p s,-:o:i, rio a.lfere.s cidadão Marcelino Ayala, o qual , cahindo fel'i, lo em· :eu poder, não se pre:stou a tomar armas contra .'na patria; o barbaro t rn.tamento com LillO es:se mesmo general acabou os dia. elo aHeres ta.mbem ferido, cidadão Lrn::;tiuo Feereira, em Belb, i. ta; a b.:u·bara cruelclatl e com que foram degol ados ú faca os feridos do combato de Yatay; e a cltegathl a esla I~epubli<.;a do desertor paraguayo Jua11- Gon– zal ez <.;Olll a e,;pecial e vosiliYa colllmi ·são de as ·as ·inar-111e; todo estes facto· não ba::;taram para 11ne e u mudasse a firme t'e ·olução de não aco111panha 1· a V. Ex. em acto:s t.10 harLaros e atroze.-. ~em cu p€n. ei qu0 se putle.~se agMa inYe nta r meios pa ra en riquecer as atrocidades e infamias que po1· tanto tempo flagel aram e c\eshon ra rnm p rante o munclo as perpetuas g uenas intest inas do Rio ela Prata . Semp!·e pensei que V. E~., 1festa pl'imeirn g uerra venladeit·amcn te in– te l'nacional , saberia fazer compreltencler ao. . eu suborc.l.inarlos que um pt'isioneiro ele guerra não deixa de er um cidadão ele sua patria e um cliri.-tüo, que, como rendido, Lleixa ele se-r inimigo, e r1ue tleve er tratado no ac~tmpamento elos alliados como o são os a lliados prisioneiro. no te r- 1·i torio da Republica. fas, com pl'Ofuncla magoa, t enho ele renun<.;iar a e:;tas e:spornnças quando chegam ao meu' conhe<.;imento noti<.;ia<; ele aclos mais illegae ·, mais atrozes e infame · exercidos c n tra os Para– g u:1yos que tirnram a f- tal ·ortc ele cahir nas· mãos elo· Alliaclo.- . V. Ex . obrigo u os prisioneiro de Yatay e de Urugua.yana a tornarem armas contra sua patria, augmentando com alg un::; milharm; de homen o effeclivo do se u exen:ito, teansfonnando- os e11 1 traiLlorns para pri– rnl -o.- de , eu:3 direitos políticos no Pa1·~guay, e tit'al'-lho.-:: a mai · romo la e: perança de Yol,·er ao seio da patria e de suas familia·, que1· por meio de troca de prisioneiros, quer poi· outra tran.-accão : e o · que r ecu– . aram obedceer a taes ordens foram immediata e cruelmente immol ados. O · que escapa ram a tão iníqua ,od e serv iram para fin · não menos 1leshumano e 1·epug nan!es. poi-, em ua maior par to foram l evados ao lkaz il , e ahi reduzidos it e ·ci•ayidão; e os qno, pela cur de sua cu tis , nã') podiam sel' yendi<lo', foram enviatlos ao E tado Oriental e ús provinciac; Argentinas de p1·e., ento, como ente· cur10 -os e .- ujeitos it crv idão. ' E.::te des prcso, não jú das lei-; da guerl'a 1 mas tla hurnanicla1lc, esla coacção trio bal'hara corno infamo, que colloca o · pri~ion il'os parag ua_rn , entro a morte e a traição, entre a morte e ~\ e cravillão, e o pr imeit·o e:-..e111 pl o que conheço n::t hi 'loria das guerras, e o estigma 1la invcn<;cto e f·x ecuríto tio tantos horrores recahirà . obre V. Ex ., sobre o lmpcra– tlor do j3razil e :;obre o aclual mantlatario ct Republica Oriental.
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