A Guerra da triplice alliança
101 O general Flore fôra encarregado da importan Le empresa de pro– cu ra r e bater a columna paragnaya qne acampava pela margem direita elo lruguay, e que cl'alli cobria a entrada ele Itapúa, servia de centro e da,·a proiect;ão a os invasore::; da no::;~,a fronteira. A itléa daquelle . plano dos alliatlos não podia ser mais feliz, nem a s ua execução confiada a e pada mais Yalente nem mais destra. A'· su:1s reconhec idas qualidades tle ca 1 Jitão intrépido, hnbil e actiYissirno, o general F l ores reunia nm rerfeitc conhecimento elo difiicil terreno que ia atravessar, e daquelle em que se propunlrn. força r o re.::ontro do inimigo . Nao haxia general brazileírn, podemos dizel- o sem cle 0 a r para elle::;, que pos:,;u issJ :... Lopo– gt·aphia militar ele Entre-Rio:,; e Corrient 2s como o u osso alliaJo. hto por um laclo; por outro l ado a mà dire-:ção, uu paL"a mellwr . dizer a falta qua 'i a"!::soluta de ,lirecçüo nn c mrnço da campanha, tinh a desviado quasi totlo o exercito brazilei:·o elo territo,·io pa,trin para : uj ei– tal-o ao 1·igoro ·o inrnrno do H.io da Prata muito ante· de pode r ell e entrar e.n operaçõe.·, quando , com posLo 0111 grande pa rte de gente col– lecLida, carncia ele tempo para depurar-se e instruit·-se . D"aqui resultarij, o que cle\·ia t8r- se prevenido, quo a proYÍlh.:ia urazileir;i vi!<inha ao theairo da guerra a1,,;hou-su ·em fon,-a. suffkicntc para repellir a in rnsão elo seu leniiorio; pelo menos, o d i Lin1,,;to co111mandantr ela no ssa fronteira c\o l'rugnay, o general lJayiJ. CallavatTo, assim o julga.va e assim o hav ia cledarado desdP Fev reiro . (Yi<lc o primeiro di sl ;Urso.) Ern, portanto, for o ·o, alê1u ele ser um serviço cle,ejado pela sua gTat i<lã.o ao Brnzil, que o vencedor d , ·Yata.y, (.;Omo :;e especava tiue _o :,eJ'ia, e de .feito a1,,;onteceu, (.;OnclniLb e.;t;:1. ettipre.--;a, fos.·o logo unir !'Ua.' arma· às do no,sos r1ue cercaYam do outro laclo o g rosso da. expe– drço paraguaya. i r e \·i:;ta a ,,nwrg-cncia, rl .·ele r1uo o general Flores mprehcnrlêra. a. ua. gloriosa jornada, foi dia nb,iedo de pruvio ;tt.;(;Orc!Ll o (.;0ncerw entro os genera0s rlos c'·,ert.:itos all ia1los. O illuslre 1,;hefo orientJ.l, que sauc di 0 11a111 ente Hle ntificar a slla 1,,;aLt:,a com a do.· sou-.; alliadoi,,, e conhet.;e po r luuga experiencia o \ alcir do i c:u, 'º cm operar:ões de guena, econo111ka e rnilitannc nLe .f tllarnlo, a pena:,; ·allio colll o seu intento lla. margem dirc.!a 1lo Uruguay , lralou de pa·sa.L·-.·e para a margem opposla 1,,;0,11 Lotla.s a suas fon;a,, na quae-; entrava uma da-; mais Yalente.· brigadas brazileirn.·. Euir·ctanlo atl iantou uma ;.ul i1na c_:1O (Jll (.;On.s0lllo ao inimigo cummum, que a esse lrmpo jà se ach ava ci l'cum– scripto à villa de Urnguayana, sem cluvicla no intu ito clr aproveiLar o grande offoito moral r1a YicLoria que 1·0sLrugia ao· 1iuvidos rlo.- invaso res. e que tah ez ~1j por , i pnrle.s·e traze l os à uma :,;ulrnii ·são que dt ·– pr•nsasc10 a juncç,1o dos dous coq o., dt' cxert.;iLo allia,los . Esta inliniar;ão folln. J>Clo gt•1 10L·al Flol'O.s e o l onLo elo 11al'!itla p<tm a· rdle. ücs co111parali\êl':i rpw e·,lú, rod:t111anclo o a(.;01lto1,,;i111enln da l 1 r11- f.11n_\ aua. ;\~i"w sn con \tc15e o scn !cor, rnas ,t re:,;pw,La do cnrond Esligar– dlii,t, 1ncwil'llsfa hem o sc~ulido c•t11 r111n l"ôra ella concebida U gent.:ntl nosso allia1lo apontava para o iromendo <le :-JbarnLu 1lu 111 a,;,n· l>uarte, o cnm111andaute ela coluuma pa1·a~·uaya auxiliar, e dizia ao in- ' vas;o1· da front0ira braziloira que cu111pl'ia.-l he rentler-so à mercê tl1 · alli.ulw,, ,-cu:io c1uizo,sc t er a ine·ma sorte tl,u1nolles ::;eu· compdriofa-.; e c1111- Jiliu:J ·.-,\ 1·e:posta Jo Estigarl'iuh ahi cstA illl ,>res ·a : foi uma rri:w;n. i'<~,;– pl'ito.·a, 111a'> ,to 0srurlada altivez. Sen"niram-·e a r-;(G fa1,,;to \a.rios ínciclent ,,s, r;u_ja hbtoria u·1c e 1, , ~n c 1 mh1•1·idn, o que •111 to lo o c:t'50 n io , iria a0 JIHlll proposiln, () í[ll<' snhr1•Vt'IIJ 1o~o dopoi..., e inlore ·:,;a a 1ui saber, foi a 1,,;elobre nota-inliinac;a, d fJ ".! d 1 J ~eternlJro, om <J nc o 0 ,mcrao · IJrazileiro ·, <.:iJ111 o, t;('llcrao-, Flôrü · o
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