A Guerra da triplice alliança

160 A par Jestas satisfaçõe;; Yimos r eali ·ado o que impor hwa t udo para o Brazil naquelle gravis ·imo conflicto : - a quéda do governo que nos prorncãra a guerra, e que durante ella autorisou ou t olerou t aes inju– rias; - a el evação a presitlencia do Estado Oriental do bravo general nosso fi el alliado ;- todas as rcclamaç:õe3 origma rias Jo conf:licto, e outras de não pe4uena monta , sat isfeitas ; - a Republica inteira pacificada e prestando-nos logo o seu terrilorio, suas armas e seus valentes guer– reiros contra o Paraguay, na mais intima e perfei ta alliança com o Imperio. Pelo que toca à guarnição da praça rendida, não só suumGtteu-se ella, mas at é fi cou l ogo à di.~posição do nosso alliado ; e, de feito, em parte lá. anda pelejando cont ra o inimigo do Imperio. Não fico u como prisioneira , porque era oriental, e oriental eca tambem o nosso alliado ; mas d'ahi r esultou maior t riumpho moral e material para o Brazil , cuja causa é hoj e defendida por aquelles me ·mo: com quem nos ameaçava o decahido governo de MonLendéo . O proprio commanclante da praça , o general Antonio Diaz, poucas horas depoi · da capitulação recebia ordens do alliado do Imperio. Se alguns dos outros chefe militar es não prestaram igual obediencia, foi porque fugiram, corridos de vergonha, e r eceiosos de vingança pessoaes ; mas os profugos não sahiram de Montevidéo armados, t iveram J e passar pelo grande vexame de entregar sna arma nas mflos de estrangeiros que guarneciam os J)ontos de embarque. Não leni.mos, é certo, em Montevicléo o nosso or gulho até ao ponto tle baldar os esforços pr udentes e patrioticos do novo Presidente, que começára por um rompimento fo rmal com a facção exaltada, e os das no Labilidades estrangeira que o segundaram em tão honroso empenho ; mas tambem não fomos ncis os brazileiros que propuzemos e solicitámos a paz ; e só a concedemo · naquelle termos, indubitavelmente dignos e Yantajosos para o I mperio e para o seu illustre alliado . A r endição ela Ur uguayana, qual a iniciaram os nossos generaes vis– conde de Tamandaré e barão de Porto Al egre, foi proposta, e pedida i ustantemente por nós aos invasores do nosso territor io, logo depois da resposta arrogante que elle deram a uma int imação feita pelo general Flores em nome dos alliados. Nesta proposta, que igualmente . foi por elle desprezada, esque– cíamos todas as offensas ao pundonor nacional, t odo · os horrores, todo<s o: nefandos crimes da vandalica inrnsão, segundo as phrases officiae':i do barão de PorLo-Alegre. Conceuiamos aos chefes e officiaes que sahi sem com as honras da guerrn.. e tomassem o destino que !Jem l hes aprouve se, t ranspor Lando- o:-; ú custa dos alliados, ainda que pretendessem voltar para o Paraguay. Não nos lernLrúmos então da Lriste sorte dos brazileiros, r etidos no captiYeiro de Assumpção. Não julgámos conveniente conser var os Estigarr ibia-; para um cartel de resgate daquelles infelizes nosso: com– pat r iot as. E, tão generosos para com os auLores de nefandos crimes, mos– tràmo-nos rigot\>sos pa ra com os seus pa'>sivos insLrmnenLos, o míseros solda,los, ,lese ntlo a tomar a iniciativa de uma condição r1ue as leis utiliLal'CS qualificam como Lraição ou cobardia, qual a elo salvarem-se os chefes ú cm,ta de sua guarni~üo. Que r azões agora explicam e justificam ião favoraveis concessões <la parlo do Brazil ao, viol adores dos lares pat r ios i Acaso us cil'-

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