A Guerra da triplice alliança

158 XIII Taes eram os inimigo. que os generaes viscondes de Tamandaré e barão de Porto Alegre t inham diante de si quando cercavam as debeis trincheiras da Uruguayana; e, não ob t ante, sem hesitar, ao que pa– rece, um só momento, julgaram consentaneo com o decóro e as con– Yeniencias política do Imperio e dos seus alliaüo.·, propôr aos sitiados que se dessem a partido destas memoraveis conC.:.icões : « l. 0 O chefe principal , officiaes, e mais empregados de di tincçã.o, sahiriam com toclas as lwm·as <la gHe,Ta, l evando suas espadas; e poderiam seguir pa ra onde lhe.: aprouve ·se, obrigando- se os alliados a mini trar-lhos pai-a e ·te fim o: auxilios necessarios ; « 2. º Se escolhessem para sua residencia t erri tori o de qualquer das nações alliadas, os governos desta· (todos ou· só o do lugar escolhido?) seriam obrigados a prover à sub i ·tencia dos mencionados chefes e officiaes par aguayos até ú conclusão rla guerra . , « 3. 0 ~ó as praras ele prot, dcsrle sargento, ficariam prisioneiras de guerra, sob a condição expre. sa. de r espeito ás suas vidas o do serem alimentada e veslidas dcl·iclw,ic,ile, emquanio dul'asse a guerra , por conta dos mesmos grwernos alliatlos ; « 4.º As arma;, e mais petrechos hellicos pertencentes ao exercito paraguayo .'ei·iw,t lJOstos ci disposição do. exercitos alliados. » Declinemos do general F lore , no, so digno alliado e gove rnador da Republica Oriental, a re·p0nsabil idade desta proposta per ante a opinião publica br:izileira. Ainda <]_uando não seja certo que o ...-encerlor de Yata? opinara por uma relll1ição ::;,en1 condil'õos, e, no caso contrario, por um a.taque immediato, al10ganclo o caracter do inimigo e a neces ·idade ~o se não perder tempo, ainda a.ssirn em to rr itorio brazileiro não podia ser olle o mais exigente. Aquella proposta é e deve snr considerada corno monumento o ex– pro · ão ela generosidarlo e ·pontanea do. nossos goneraes em chefe. Ello · a qualificaram como- « as condições mais honrosas que se costumam conceder entre naçõe · cultas. - » Eu, porém, • estribado na autoriilade ele bon.-; mcstr ·, s<i as qualifico como muito vantajosas on /i1ro, ai.:eis 71rn·n os sitiados . Com eITeiLo, a hi:toria e a logislaeão militar das nações cultas não aclrniLfom corno proceder honroso (tle:culpem-mo os illustres generaes, cujo ear~1eier o intenc;ão 1·esp0ilo) fluo o chefe rlc um cxel'cito em cam– panha, ou o co1111uandante do uma praça sitiaJ.a, separe a sua da , orte de seus eommandaàos. Este procedimento clegrada e contlemna à morte. Tal seria a sentenrn <1e E ·tig-a.rnhia em França nu em qualquer ou tl'a nac;ao, onile, segun<lo as palavra· ,Ie Napolc~r> 0111 sua: cal'ias pai entes de 180\J,- o 1nilitar sahc• aYaliar em nacla, a ~ua vida, quando esta tem ,le ser posta em balanf;a cotn a sua honra.- A proposta ora seguramente ,, u,ifn srrl11r·lm 0 a, mas ni:to ltom·osa. E ó rnnito pam laiucutar qu0 nos ·cs generaes procuras <'lll 1lar-lhe outra ct,r, aco111panhaw1o-a de coll'iclern<,:C:íes contra as i1uaes ollos mesmos protosl am 0111 sens nobres ·eutimen los, como digno~ r presentantes <J uo ::iao do caracter e illnstração <lo l oYO e Axorr.ito bra;r,ilE>iro. - Sli ó pernJittido, <li:serarn ellPs, comhaü•r rinando existo alguma pl'obahilidade ele lri111npho, ou se pôrlo alca.u(;ae qua1quol' rnnLagem para a causa que ·e clefrnde.- Propositão falsa, prnposic·ao iuj11riosa, <1né

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