A Guerra da triplice alliança

156 tente ; era preci a uma experiencia pratica, como essa que o illustre se– nador por Goyaz quizera que houvessemas ensaiado em frente de Montevidéo, . t entando uma capit ulação puramente militar, em que apparecessem a ban– deira branca e o tambor dos sit iados, os parlamentarios de um e de outro lado, t odas as scenas deste curiosos espectaculos. Alem das provas moraes, era precisa uma dessas provas materiaes, pal paveis, visíveis a olhos nús. A Pro-ridencia nol-a deparou, emfim, no mallogrado conrnnio de 2 de Setembr o ; convenio escripto na presença de 4.2 canhões e de 20,000 bayonetas, para ser offerecido com as mais vivas instancias a 5,000 paraguayos, que assolaram tres de nossas povoações fronteiras e afinal fizeram alto na ultima, apenas cobertos por despre– siveis t rincheiras . A nossa super ioridade em numer o e armas ; o ultrage irrogado ó. so– cieda<le brazileira em correrias barbar as e devastadoras, durante tres mezes ; o echo pungent e dos gemidos que ainda r esoam pelas solidões da infeliz l\1ato- Grosso ; a >1orte de nossos compat r iotas capt ivos nas t erras do ini– migo ; o sangue brazil eiro derramado nas aguas do Par aná. ; os sacrificios ele que ainda nos ameaça o cont umaz aggr es or , e finalmente, depois de tantos in ultos e horrores, a arrogancia dos im·asores de S. Borj a, Itaqu i e Uruguayana, nada oh. tou a que o al mirante v isconde de Taman– daré se mostrasse all i generoso, e genero. o até o extremo. Ah i estão sob os ol hos do l eitor a nota e o convenio que S. Ex. firmou e mandou offer ecer ao coronel Antonio Est igarribia, chefe elas hordas inva oras, com o intuito de vingar a violaçrw do territorief' patrio sem effusão de sangue, e de sal var as reliquias da villa ele Urnguayana posto c1ue em grande parte j á destruída pelo fogo e pelo ferro do inimigo . - A gener osidade do gener al , no seu duplo car acter ele mili La1· e polí– t ico, não podia mostrar- se mais completamente ; e excede em mui to tudo 'l,nanto se disse e imaginou a respeito ,la r endição ele Montevicléo . A invasão paráguaya assignal ou-se cm no:· ·o tcrrito l'io ror fo itos rlo mais brutal vandalismo. Não sou eu que o digo, clizem-nrJ docu– mentos officiaes e quasi officiae , como se verá elo:; que pas:;o a ex– tractar . « Uru gua_yana, ainda que incenrliacla e .·aqueacla, es tá cm nos:,;o poder ,» escreyen o ministro el a guerra actual om sua carta de 18 de :--:etem– hro ao diplomata do Brazil no Rio da i rata . O barão de I orto- Al egr e, primeiro chefe elo nosso exercito em ope– ra(õcs na -.fronteira do Rio Grande elo Sul, procl amava a l G de So– icmbro :- « Camaradas ! Approx ima-sc o momento cm r1ue os van dalos que têm lcvádo o iiwenclw e ri de.r;o/{l(;tio aos habitantes inermes rl uma e ou lra margem do Urugua.1· , dever ão expiar sew, 1te/árutos Cí' Í1ncs . » A cor responclencia do J ornal lh C:o,n111e1·cío desta côrLc, escr ipLa de Buenos-Aires a 14 do corrente mez de Ou!,uhro, e impr c ·sa em o n. 2~J::5 ,laquollc diario, relatou-nos o seguinte : « Sua Magestacle visitou a villa de Itaqui em toda· a-::; cliroc(/ies, o os cirnpo circumvisinho ·, a pé . Por t ocla a parte os 1nesmos l'esli[Jios ele sangue e dcN1staç(70 que os in,asores deixaram em Urugua.vana. « Ahi e1,tú na desolação malli triste a fam ilia cujo chefe, o velho portuguoz . ... foi ba ,·ba;·amenl e r1ss11ssinru lo por ord0rn de Es LigarrilJia, o qual não satisfeito com esta sccleratcz, ainrla d shonrou bru talmen te urna das filhas claqnelle infeli7,, mais infeliz qne seu pai. « O general Ca.hral (um rlo~ r1;jurlanLes rlc campo de S. M. o Im– perador) ohteve desta rle ·ditosa mo~.a o bilhete ele Est, iganibia, t 1ue a man,lava chamar ao ·eu acampamento . .,,

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