A Guerra da triplice alliança
112 aos vapores J eqtt iluihonha e }-piranga, que se achavam encalhados no banco, que alli divide o rio em dou e treitos canaes . Todo esse dia e noite que se l he seguio trabalho u esta canhoneira para de encalhar o Y piranga, e ó o con eguio no dia seguinte ele manha com aux ilio da canhoneira I guateniy . A's 2 hora da tarde elo dia 13 quando bem adian tados iam os trabal hos para o desencalhe do J equitinhonha, rompeu do matto la barranca mais ]'roximo um horrível fogo ele artilharia contra os na \ io ·. Logo que e ta cauhoneira conseguio largar o Ypir anga que l he e ·tava amar rado a pôpa, suspendeu a ancora e tomo u a ·margem dir eita do rio ao alcance do inimi go, e ajudado elo Beberibe, Y1 )Íí 'lv,i ga e A ?'Ct– gua1·11, ent r etive o fogo com o inimigo para poupar o infeliz J equiti– n honha, cuj o convez, pela op tima posição da bateria, era varrido pelo fogo de pôpa a prôa. Ao pôr elo sol ces ·ou o fogo e logo que escureceu appl'oximei-me - do J equ it inhonha e recebi aquella guarnição que foi dividida pel os out ros navios . Não posso calcula r as avari a que soffre u o Jcf_J iiilin honha, mas creio qne foram grandes . Esta canhoneira. soffreu mu ito no apparelho e obras mo r tas a EB. t\o conflictt, morreram quatro soldados do corpo pc11icial , um grave– mente ferido , e o cosinheiro do navio tambem grave. Resta- me o grato de, ee de comnmnicar a V. Ex. que os officiaes e mais pr aças desta guarni~ão não desmenti ram o conceito que mais· de uma ,·ez tenho feito a res peito · da, coragem e bons desejo· <1 ue os animam. E ' o que me cumpre communi1_;ar a V . Ex . Deu s g uarde a V. Ex.- lllm . e Exm. Sr Fra nci co Manoel Bar– roso, ch e.fe de diYisão, commandanLe rla 2• clivi:ão da e r1uaclra imperial. E llziario .:Jo s é Barbosa, 1° lenr11le camrnrmJau le. Não encu11 ln°Lmos a J)ttrle o lfü:i,ll Lio cumhalc st1stcnla1l0 p J-1 osqu'lclrn. na p , ciSl· gem de l\fo1 1 ccdos (18 de .J unh u), m ,1s sú11 1c11Lc n. rcla~ü o Lius mortos e feridos. P or essa rc ln(ão vê-se t!UC a noss1 perda fo i esta : Aoia..:ooas 2 fe rid0s. J°I>ira ,1ga Neto lcro nuvitl-l<le. Pa,·nahyba ll ,, B el,,ionte l) )) /II ca ,·i ;n ,, ,, A 1·aguar·y )) " Beberibe 1 commn.ntlm1to morL•J, :: fori,tos. l gua,temy 2 feridos. Itajahy 1 morto, 3 feritl0s. Tulfll, :~ mr>rlos e 1·3 fe ridos. ?\o di1 II ele Junho ('m Ri-lc huelo tivr111os (\~cj. pg. 178, 186, c1p. Vlll 87 mortos e 1'.i'l feri, lm;, e no dia. 13, no mesmo sitiq, 1 murt1JS o li fc ri•.lus. Ao tudo, nos (ros combutcs, \)J 11101-tos e };jü fc rhlus.
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