A Guerra da triplice alliança

Hl com des tino ao vapor M~ ar que:: de Olinda, que, apeza r de Yencido, t r azia içada a bandeira paraguaya: atraquei a elle, fiz dar fundo e arriar a bandeira. Cumpre-me dizer a V . Ex.. que recolhi dous soldados i111m1go fe– ridos, e que prestei- lhes os soccorros de que necessitavam. Dt1rante o combate r ecebeu a canhoneira nove balas no costado de BB, sendo tres ao lume d' agua; as avarias de EB, foram todas feitas per me– t ral ha, _à excep~ão de um rombo ao l ume d'agua . Mmto soffreu o apparel ho e a chaminé elas fornalhas . P erdeu-:-se o e ·c,t.l er menor , e o ma ior està inut ilisado completamente, bem ass im o pito da buja rrona . Ja tive occasião de envia r a V. Ex . a r el ação dos mor to e feridos em acçr:o; entre os primeiros conta-se o intelligente gua rda marinha Ant onio Augusto .de Ar auj o Torreão . O. offic iaes e mais praças ela guarnição desta canhoneira e o con t in– gente do corpo policial , cumpriram bem o seu deYer . • O 1 ° t<-mente Augusto Cezar Pires de Miranda , meu immed iato, não tinha lugar a bordo : em toda par te eu o via, prevenindo e dispondo as cousas par a a boa mar cha' ela acção, e nos momentos em que a pel eja se t ornou mais r enhida, p1ú; calma e sangue fri o apresentou . O 1 º tenente Arnaldo Leopoldo de Murinelli, commandante da ba– t eria foi incansavel no cumprimento do seu dever. O 2° tenente F nlinto P erry, commandante da 2• bate ria é um offic ia1 distincto por sua coragem e ardor do combate. O aspirante .J oaquim Candido do Nasciment o, est eve du rante a acção ús minha · ordens, sempre a meu l ado e muitas vezes segu io a mosque– taria com uma clavina em punho. O commissario José Antonio de Souza Guimarães e o escrivão João E vangelista de Menezes, no difficil e impo r tante posto de distribuir muni– ções, pre:sta ram valiosis ·imo · serviços, de sor te que nunca deu-se falta d'aquelles al'tigo::;. O capitão Jo corpo policial An tonio Jo ·é <la Cunha e os aliere · Firmi no Jose de Almeida e João Ca rlos de l\Iello e t-iouza, to rna ram- e di gnos de menção pel a actividacle e lJoa cli recr·ão que deram ao cont ingente cl 'aquelle cor po. O pratico San tiago Podemont e, n unca abandonou a roda do leme e governou o navio ate o fim do combate. Seria inj usto se cl eixas:e de recom1benda r a V . Ex. o sargento do IJatalluto naval Augusto Pires F errei ra ; esta pra.rn estern aci111 a de todo o r l ogio Não deve e::iqtwcer o <..:arpin teiro ,Jo ·é I alaq uias de Souza, que mai::; de uma vez teve ele i;aliir ao cosfaL1o para tapar os rombo-; ..\. m,'l– china fonccionou sempre bem. Deus g uarde h V. Ex.- Ill1 n. e Exm. r. Francisco Manoel Ba rro o, ch efe d e divisão commandanLe da forc_:a naval em operaçõe no riu Pa ra.nú. E li z i ario .J o sé Barbo sa, 1° Lc11e11 t,, 1·ommRndan lc. Bordo <la canhoneira JI ea,·i1 N...i na boca da Palomera, Hi de J unho de 1865 . lllm. e Ex.m . Sr .-Em vir!.uc1e r1a ordem de V . Ex . ·egui no dia 12 do cormnte ele manhã para o Riachuolo, afim t1e pre -tar soccorro ·

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