A Guerra da triplice alliança

1-J.0 ,,. Partes officiaos do comm,1nd tnlo ct1 c1nhoneit'<t MEAnrn: Bordo da canhoneira Jfca;·im, no rio Pa rana, em 16 de Junho ele 1865. lllm . e Exm. Sr.-Corre- me o dever de dar conta á V . Ex. da parte que tomou a canhoneira do meu commando no C(i)m bate que teve l ugar no dia 11 elo corrente, entr e a força ao mando de V . Ex . e a esquadra parnguaya, forte de 8 vapores e 6 chata s armad as de grossa artilharia, 11rotegida por uma formidavel -bateria a 'sesta.da na costa elo Riachuelo. Pouco depois da 8 horas da manhã de 11, tendo a v igia elo mastro ela prôa desta canhoneira aYistado navios do lado da ilha Mera mandei iç-ar o ~ignal de- inimigo à vista-o qual foi reconhecido immediaLa– mente pelo naYio chefe. Despertados os fogos, e disposto o navio para combate, em Yi rt ude da 01·dem de V . Ex. e perei o signal de ataque, que foi feito, logo que o inimigo chegou ao alcance da artillnria e rompeu o fogo, principiando pela canhoneira lfet,nonte, te ·La ela col umna . O inimigo respondeu a esse Jn-imeiro ataque, seguindo aguas abaixo, e tomon pos iç110 fó ra elo alcànce da artilharia . Fazendo V. Ex. signal para descer a esquadra em perseguição do inimigo, . eguio e ta canhoneira aguas ab 1ixo, tomando o lugar que lhe competia na linha. Ouando a esquadra chegou em frente à bateria de lerra, abrio- ·e dalli um fogo bem nutrido de arLilharia . A Belmo ,ile rompeu aguas abaixo, e pouco depoi o . l ma:ro,ias , seguido do Beuer·ibe, em cujas aguas navegou esta canhoneira. Ne ta occasião o fogo tornou- se viv i simo de parte a parte. Che6:i.ndo o ~tma,:;-onas a um lugar em que havia espaço para Yirar, parou para fazer volta, trazendo sempre iç-ado o signal de atacar o inimigo ; e l ogo que o navio chefe principiou a fazer a volta, passei-l he à f--1 1la, e, r ece– bendo ordem de V . Ex. de atç1.car ele perto o inimigo, virei promptamente, e, tomando o canal da costa, prolonguei-me com um gl' npo de navios; ahi parei a 50 braças de di tancia, e, apre entando-l hes o costado de EB, fiz romper um bem nutrido fogo de artilharia e mosqueLaria . Minutos depois destacavam <lo grupo estes vapores e tentavam aburilar e>'lLa canhoneira, ma. oram r epellido · pC'las r epeLidas carga · de artilha ria o mosquetaria. <)Ue vomitaYam sob ro olles o· flancos da can honeira. essa occa ·ião approximaram-se o Ue1,er·i1;e e o 1 ma::on1.1,s, aq uelle em porseguicão elo: navios que cercavam esta canhoneira, e este do:,; que ·o conservavam ainda na costa. Recolhi, na volta que foi precü;o fazer para evitar a ahonlagern, duas pragas da canhoneira J>anw.l1yba, que estavam quasi a afogar-.·e. Virando depois em dirncção á-, chata·, passei proximo da Behnonl <' c1ue ia agua-, abaixo com a prôa toda merg·ulhada e trazendo ella o ~ignal ,, as bombas não Yencem a agua que o navio recebe, » acompanhei-a para lhe dar soccorro, no ca<:o ele ser tanta a agua que n~to pudesse chegar .-em rebor1ue ao hanco mais proximo, e, logo que tomou ella o banco mn frente ás ilha do Cabral, dit'igi-me à canhoneil'a Prn•,u1hyua que descia desgovernada por ter avaria no leme. Dcixanuo- a fundeada fóra du alcance do inimig0, segui agua" aui 1n a

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0