A Guerra da triplice alliança

/ 13D o navio, vendo que nada faHasse , dando ordens acer~adas com o maior sangue frio : e um bravo official digno de t oda a consideração . O 2° tenente José Candiclo Guillobel , commanclante ela bateria, dirigi.o- a magnificamente, com calma, dando t oda a attenção ao serviço elas peças e sem attencler as balas que lhe cruzavam por cima, e assim é que não t ivemos um só desastr e a l amentar, apeza r da a rti– lha ria fazer um fogo seguido, dando n'aquelle dia para cima de 240 tiros. O 2° tenente Antonio Maria do Couto e o guarda- ma rinha Fran– cisc;o Augusto de Paiva Bueno BranclãQ por taram- se superiormente com muita brav ura e sangue frio. O e ·crivão ele 2, cl asse Jorro Carlos de Gouvêa Faria e o commi - ario D. José de Tavora Noronha Almada e Vasconcell os Freire de Andrade di rigiram superiormente o ser viço elos paióes, onde talvez . e careça ma is ele sann·ue frio do que em pa rte alguma para não haver atrapalhação e r iscoº ele incendio, traball~anclo com polv~ra e balas ôcas . O ,2° cirurgião Dr . Manoel Joaqu11n de Saraiva, incansavel no cumpri men to rl e seus deveres , se pouco teve ele faze r a bordo, em com– pensaçci.o t rabalhou na noite eguinte ao combate e nos out ros dias em dive rsos navios. O alferes do deposito D. Faust ino José da Silveira, o tenente elo corpo policial João Corrêa de Andr ade e os alferes do me mo corpo Antonio F irmino ela Co. ·.a e José Joaquim de Araujo, portaram- e muito bem e dirigiram o fogo ele mosquetaria com mui ta ordem . O alfe res Co ta e um official de muito sangue frio e j ulgo-o capaz ele :;e encarregar de qualquer commi. são em que se nece ·. ite um official cal mo e energico . O 1 ° engenheiro James Renfrew muito trabalhou e durante todo o dia não arredou o pé da machina, que funccionou admiravelmente, graças ú pericia e sangue frio elo dito engenheiro. , .O 2° engenheiro Pedro Xavier Ferreira, que, estando bastante doente, apresentou-. e na tolda, não se retirou não ob tante o Dr . r ep resentar que elle não . e achava em e tado ele deixar o alojamento. O me-·tre do navio, Lauriano do Iascimento mostrou bravura e . angue frio, e assim tambem o guardifLO ·Manoel Joaquim, que clistin– guio-se igualmente pelo, valor com que trabalhou a ré com uma cara– bina, exposto ao fogo . O e crernnte Manoel Cezar ele Sá portou- ·e muito bem, trabalhando à ré com uma carabina. 'l'ambem . ão cügnos de elogio os chefes de peça e carregadores, e entre elles os imperiaes marinheiros Manoel Joaquim Llo Martyres, que, e 'tando doente, apre entou-se e trabalhou todo o dia como carre– gador, e o imperial Antonio Garcindo que igual mente se achava doente . 1:,eria inj usto , e não recommenclas e a v;. Ex. o pratico de te navio, Josà P icardo, que nunca deixou o passadiço junto de mim dirigindo com admicavel presença ele espi~'ito a nav~gação do vapor. Finalmente, toda a mmha guarn1~ão tanto imperiaes como mari– nhagem, portou- e . em nada deixar a de. ej ar. Deu guarde a V. Ex.-lllm. e Ex.m. Si'. Franci. co :Manoel Bar– ro ·o, chefe de divi. ão colnmandante da 2• clivi ão das força navaes do Rio da Prata, em operações no Rio Paraná. Alvaro Augu.sto de Carvalho, 1° tcuenle, comm 1nd , nlc.

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