A Guerra da triplice alliança

guaya que vinha rio abaixo, encostada :\ margem opposta, rebocando seis chatas. Immediatamente fez signal o navio chefe para que os vapore. acen– dessem os fogos, e pouco depois signal para suspender. Estando o navio sob meu commando com o foao abafado, em dez o . minutos teve º. Yapor sufficiente para seguir, e, urgindo que est1Y~sse em circumstanc1a de manobrar, 11ão t ive tempo de suspender, toquei a manilha das 15 braças, e larguei a ancora so bre boia. • Com a minha guarn içi\o a postos e perei o signal para atacar. , A's 9 horas a esquadra inimiga pelo nosso travez jà nos fazia fogo a que r ~spondiamos com energia. Largou então V. Ex . em um escaler pa ra a Par nahyba, omle içou o pavilhão, porem, arriando- o pouco depois, regressou ao rbna.:;onas oncle o tornou a içai', fazendo si g nal para bater o inimigo, seguindo os navios o mai.- junto possiYel. A esquadra moveu-se. A Hclmoiil e, que era testa de columua, foi a pri_m:i1? a inverter a linha de frente, e a ir rio abaixo a encont rar o 1111m1go. O navio chefe, indepentlen le da linha, fez o signal para « principiar o combate com qualquer dos inimi gos com que mais faci lmente se pudes. e », e clepoi::; para « su. tentar o fogo que a gl oria. é nossa >' . O nav io elo meu comma11Llo ·ó pôde fazer a evolução depois dos que estaYam pela frente. Segui então a toda força . O naYio chefe jiL seguia a procurar o inirnigo . Em frente a boca Chica da Palomê ra, pa r a ndo o .f e(fu,ilinhonlia, passei adiante, danclo ordem ao primeiro engenheiro de da r· totl a a fo r ça ú machina porque vi que o navio testa já ia l onge. Pa ·sou depois por mim o navio chefe que voltava ag uas acima, o deu-me ordem para segui r para baixo e marnlal' descer a 1liea,·i, n, que 1he seguia as agua:;, a fim de ·metter o in illligo entre dous fogo:,;, e nenhum navio poder e ca par . Ao p:i. sa r pe1a 1 ! ecwi,n trnnsmitti a ordem . A esquadra paraguaya hav ia fo rmado linha de combate no Ria– chuelo em uma só columna, cstamlo o:; vapore· sobrn as roda , "' as chatas fund eadas junto ús barrancas. 30 ou tlO peçns em tel'ra aux.i– liarnm a e·quadra: inimiga, dil'igindo sobre nós um fogo bem nutrido. Ao chegar junto à ponta em frente ao Riachuelo a l(Jwtleniy, que i:L pela minha prôa gu inou para BB o que me obrigo n a fazer o mesmo ; nesse momento o Bebenbe veio aguas acima entre meu naYio , o a Lerra. Tive que seguir um pouco à vante, e depois parar, mas, yendo que o Bebe1·ibe pouco tinha seguido, e que me ficava junto a prôa com a pôpa na amura de BB, cah i á ré até o barrnnco com receio que o fogo de sua a_rtilharia me offendesse. . res a posição critica, soffren<lo fogo dac; baterias, das chatas, e a grande fuzilaria <los vapores, est ivo al gum tempo sen'. poder segu ir aguas abaixo i,or não haver espaço pa1·a manobrai: ·em !'L co de encalhar. Pouco depois, s o·uirnlo a J giwl e1,i ,11, pu<le_ arr1b~r e 1r passar por junto <lo monte üo SantiL Cn.Lharina ondo metü a ptque uma chata armada rle canhão de G8 e guarneci<la com 30 ou 40 pe. soa , da · quaes pouca: julgo terem escapado. O navio chefe já havia feito .-ignal de r eunião para os navio.- <li. - tantes. Chamou-me a fal1a o navio chefe o or< 'enou-me que ro~.-o tom.ir conta_.do Pw·ag'. 1 01·_11, -yapor 1mraguayo, <1u e ·e '.1chax a encalhado: seg ni na popn. do navio clteie que foi sobro um nan o par ag uayo e ahol'clou- o, parando qna i rl~ seguimento ; e, nüo podendo ou para t· immcdiatamcmlc,

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