A Guerra da triplice alliança
1J6 tegeu a íntrepida guarmçao da cano~, que, debaixo da metralha ini– miga, largou por mão a amarra da cha!,a afim rle fazel- a cahir agua abaixo, e tlepors ainda dirigia- se r io acima até 0 vapor Pw·ayuar y ao qual incendiou com agua- r az , estopa e Yelas mix tas qne eu dera ao guardião. Feito isto vieram a toda força de r emos ainda acoçados por um fogo de artilharia desesperador que fazia espirrar a agua em to rno delles a ponto de molhar toda a gnarn içào . Ao chegarem a bordo dei vivas ao guartlião e à guarniçao da canoa, os quaes recommendo a V. Ex. pelo procedimento heroico que tiveram-n'a esta arriscada ·commis ão. Passando a ennumerar as avarias causadas começarei pela triste nova ele haverem aqui sido e feridos quatro, sendo tres gr avemente como V . junta. pelo fogo inimigo, mortos dous homens Ex. verá pela parte Quanto ao mais recebeu e ta canhoneira 23 balas de artilharia no co ·tado, âlgumas no apparelho, 5 no canudo da machina, e 3 nos escaleres, afóra os innumeros, porém insignificantes rombo· das bala ele fuzil. Antes de concluir, peço pel'missão a V . Ex.. para felicital- o pela intrepidez e sangue frio com que so portaram o: officiaes, tanto da armada como do exercito pertencentes a esta canhoneira, bem como toda a sua guarnição . Acompanha a esta parte a bandeira e flamula da r epublica do Paraguay, qne indevidamente se ostentavam no vapor 1lf ai·que~ de Olinda, que tomamos ao inimigo na occa. iüo de fazermos os prisio– neiros, as quaes deponho nas mãos de V. Ex.. por lhe pertencerem de direito. Tambem peço permissão para offer ecer à V. Ex. . o pl ano junto do lugar em que se deu a acção nos dias 11 e 13 do corrente. ' Deus guarde a V. Ex. -Illm. e Exm. S r . Francisco Manoel Barroso, chefe de diYisão e chefe do estado-maior . Antonio Luiz v ou I-I oonholtz (1), 10 tenente, comm'\ndante. • . P.1rlo offichl do comm111Lhnle eh c:mhoneir.1 YPtnANGA: Bordo do Yapor Ypií'Cmga, em 15 de Junlro de 1865. Illm. e Exm. Sr. - A nossa força naval nas aguas do Paraná, tão dignamente cornnrn.llílacla por V. Ex. ., hateu no dia 11 do corrente, perto do R.iachuelo, as forças navaes do P araguay, composLas de oito vapores e seis c llatas armadas com grosi:;a artilhar ia de G8 e do 80, protegidac, por lmterias que de cima das barrancas nos faziam u111 fogo vivo. V. Ex. rnc11tor do que ningue111 sabe de iodos o· episodios cl esie encarniçado combate, que, corneça.ntlo ás 9 horas da manhã, só finalisou ao púr do sol; comtudo meu r igoroso dever obriga-me a dizer o qu e vi, e qual o com11ol'Lamento dos meus officiaes, marinheiros e soldados. As 8 1/2 hora<; pouco mais ou menos, avistou-se a esquadra para- (!) ll<ije \Jnriio de 'l'<'ffP e e· 1piliio <le m1l' e guel'l',l,
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