A Guerra da triplice alliança

134 Neste intento approximei-me do Beber ibe, que tambem o perseguia e, por elle passando, declarei ao commandante a minha intenção; dando então esse vapor mais força para se chegar á canhoneira do meu com– manclo. Subimos assim jun to. por algum tempo, ate que , parando o Beberibe, cont inuei à perseguir só os quatro , a pores, fazendo com o rodízio de prôa um fogo incessante, do qual r esultou arrombar- se toda a ~ôpa do Taquary , a ponto de obri gar esse nav io a colloca r- se no lugar de outro vapor tambem de dous canos, que p'.lssou a cob rir-lhe a r etaguarda . A's 5 1/2 hora , vendo-me só a grande distancia do Beber ibe e a mais de t res milha5 da no·sa força naval , t ive de parar por conhecer a inconveniencia e loucura de ir bat el- os de noite com tanta despropor ção e sem esperança de soccor ro na dii;tancia a que me achava dos mais navios . · Esperei, comtudo, no mesmo l ugar até que, approximanelo- se de novo o Beberibe, me repetio a· ordem de voltar, a qual _executei descendo com elle para junt o elo J Bfjuilinlwnha , onde colloquei- me ele modo a protegel-o com a artilharia contra as bate rias ele t erra, que de quando em quando ainda me faz iam um fogo certeiro. Logo que cesso u o fogo a •proximei a canhoneira da margem e ah i t omei quatro grandes chalanas ou chatas cheias ele mu~i ções bellicas e montando cada uma um r odizio de 68 . Duas rle.-sas 0mbarcações t inham as peças encravadas po r ordem do V . Ex., a terceira, po rem, achava- se }-'erfeita e a band0nacla , o que não acontecc ·1 corn a ul tima r1uo, e·ta.mlo occulta dent ro do riacho, ainda tinha gu1.l'n irão, parle ela qual Ingio para terra . A 12 <lo corrente. depois de ]ln.ver fundeado as quat ro chatas no lugar ordenado por ·,:. Ex ., segui ate junt o da canh oneira P arnah!Jba na qual deixei o medico deste vat'Ol', Dr. ~oares Pinto, por isso que o respectivo cirurgião lJaixara doente para Buenos-A:re'l , no vapor n ri.- cional ' Yr;nrey . · Recebendo os t 1·ínta mortr)s ela 1-'arnrth!Jba fomo en! erral-os,_ na margem direita, depo is do que di1·igimo- no.s ao vapo r ll rwquc:; ele (ilmda onde tome i 21 prision ei ros. incl usiYe o commandan te Ezequiel Robles, irmão mai. velho do general em chefe do exer cit o inimigo, feito o que, fi z içar outra voz no 1ope (Trancle a bandeira brazileira que desgraça– damente por tanto tempo deixara de t remular na pôpa desse infel iz vapor. . Depois <los successos dos dias l l e 12 que acaho elo r elatar , ainda se deram nesta canhoneira diversos facto: importantes que não podem ficar desappercrhiilos, e, rois, cumpre leval-os ao conhecimento de V. Ex . Tendo 1ecebiclo ordem para no tlia 13 coadjuvar o commandan te da fragata .J mr, ::;rJ,rn, na faina de safar o vai or Jer1u itinhon ha que infelizmente onc..;alhára no di L do combate debaixo das baterias inimi– gas, para ahi me clit·ii:ri, e, fumleando no luga r conveniente, com 45 hraças de amarra, tomei um bwn virac loe da pôpa do mesmo J erzuilinhonha e comecei a trabalhar i toda força. mettendo ao mesmo tempo a ama rra dentro : pouco depo is do meio dia deram-me ordem ele parar a machina e começamos a. receber a gente do dito vapo r , n :io só com o fi m de allivial-o corr.o tamhom para que no caso de novo ataque pude semos sahir elo lugar perigosíssimo onde nos achavamos . A's 2 ltnra<; f'm ponto per cheu o mestre qne havia mov imento ele gente 11, hn.ixo <lo itl'vrire'h on,le P-;tivem a bateria p·tra 6 uaya, e, dando- me parte, foi immediatamente ú. ·prôn. verificar r vi c·im ef oito a 11101105

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