A Guerra da triplice alliança
commando, no ct>mbate que hontem se forio eutre a nossa es– quadra e a do Paraguay, composta de 8 rnpore. e 6 chatas, mon– tando cada uma d'estas um canhão de 68 ou de 80, e protegidas por baterias de terra, assestadas em toda a extens:ro da barranca do Ria– chuelo de Santa Catharina. Julgo escusado entrar em todos o· detal hes d'este combate, certo de que V. Ex. melhor do que n inguem os apreciaria, e por este moti;-o limito- me sómente as occurrencias de meu navio em particular . Todos os officiacs, quer ela marinha, quer ela tropa, bem c lno -a gua rnição e oldaclos, portaram- se com muita dignidade e coragem, e, graças a is ·o, u.·tentei . empre com o inimigo um fogo Yivissimo . Qaando a esquadra voltou de aguas-acima, seguindo o arrojo da fragata A111a.:;onas , que investio de prôa sobre al guns vapores e chatas <la esquadra inimiga, mettendo-os a pique, esta canhoneira, não tendo mais navio inimigo a combater, foi collocar se junto ao vapor J equi– tinhonha , que estava encalhado e soffria um fogo t errível de uma ba– teria collocada na barranca. P ouco depois de chegar a e te ponto, sendo 3 horas da tarde , fui ferido graYemente por t iro ele metr alha na junta do pé direito, estando a meu l ado no passadiço o major do corpo policial Antonio Luiz Bandeira ele Gouvêa, ao qual felizmente passou de l eve uma bala sobre o h 1 Jmbro, rasgando a farda, sem a menor contusão . Chamei incontinente o immediato e entreguei-lhe a direcção do navio, recommendando- lhe que não de samparas:;e o J crpúti nhonha, e continuasse a sustentar o fogo com o mesmo vigor. Fui l ogo conduzido para baixo afim de r eceber o. soccocro: medicos, e conheci então que- e tava inut ilisado. O meu immediato o 1 ° tenente Joar1uim Xav ier íle Oliveira Pimentel, <1110, cheio do seu costumado enthu:;ia. mo foi occupa r o meu lugar, foi morto Z> minuto-; depois, por uma bal a de artilhacia que lernu- lhe a cabeca. ·continuou a ~u lentar o fogo com não menos ardor o 1 º tenente .Tose Gomes dos Santos, cumprindo a ri.·ca todas as ordens fJ.llO ep debaixo lhe mandant, ate c1ue as ü horas ela tarde calaram-:;e as balcl'ia ele terra e terminou todo o fogo. O meu navio offreu mais no casco e apparelho do r1ue no pessoal, pois além do meu ferimento e da morte elo immediato, apenas fica ram feridos o:, soldados do corpo policia l Franci. co Bernardino clR I aula, leve– mente , Bernardino Francisco Teixeira e Manoel Pinto Lopes Rangel. g-ravemente, e o imperial marinheiro ela 3" classe P edro Alexancll'e, lcv-omonte. As avarias <1ue soffreu o naYio foram ac:; seguinte·: Tres balas de artilharia penetrarall1 seis pollegada · no co:;tado de EH, iim pouco abaixo do lume d'agua; duas quasi a meio navio e oulra na amura, do mesmo lado; algumas balas deitaram abaixo urna pequena ca. inha de bandeiras, anomuaram a borda do trirn. :an.iz acima., qua i na alheta do navío, inutifomndo os cabeços ela portin hola <lo rodízio de ré. Uma bala de artilharia penetrou tres pollcgadas ao lume d'agua no costado do BIJ abaixo da me a do tnu1ue1e; as trincheiras de EB esi ão inutilisadas, a sim como quasi toda aborda <la enxa rcia do tmqueto para ré; os cabeços tlo mesmo lado estão quasi torlos faxeado., t endo sahido tre · olhares onde engatavam oi- vcrgriros <la nrl ilharia. O mastro granrle acha-se inutilisaclu por tinas balas ele arti lharia, nnrn
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