A Guerra da triplice alliança
companhias, sob o immediato commando do muito dis tincto tenente– coronel Jose da Silva Guimarães, portou-se como era de esperar de soldados brazileiros : enthusiasmo no acto da abordagem, valor e esforço denodado na luta travada braço a braço com o inimigo, excedem ao melhor elogio. Foram incansavei, em bem dirigir os seus subo rdinados o capitãQ Timoleão Peres de ..\lbuquerque Maranhão, o tenente Leopoldo Borges Gal víLO Uchôa e alfere Francisco de Paula Bar ros. São ainda di gnos de elogio._os alf..lres Pedro Velho de Sà Albuquerque e Francisco Antonio de Sà Barreto Junior. No mesmo caso se acham o 1 ° sargent o cadete quar tel-mest re Luiz José de Souza , o 1 º cadeb 2° sargento Luiz Fran– cisco de P. Al buquerque Ma ranhão, etc., et c. (Supprimi mos ainda os nomes de va rias praças do exerci to elogiadas . A parte continúa). Desferrando o T a7ua1·y do co tado de BB, onde se· achava, seguio rio acim·1perseguido pelo A-,na~onas; o JI m·7ue~ ele Olinda e o Salto des- ceram o rio, vindo dar fundo abaixo do lugar da luta. '' Inteiramente livres de nossos inimigos, procuramos perseguil-o ·, mas n êio o fizemos como quer iamos po r haver- se de montado o leme, safando e:ta cor veta graça iL boa direcção da machin~. Governando , porem, com a vela de estaes e lat ina consegu imos abordar o alto . At racados á elle, fiz saltar o 2° tenente - 1\Iigue1 \.ntonio Pestana e o denodado imperial marinheiro ele 2• classe Ped ro Chaves (co ndecorado com duas meda lhas human ita rias ele 1 o. clas~e), sendo aquelle nomeado commandante da presá, e est e designado para içar o pavilhão brazileiro no to pe grande, o que fez , recolhendo a bandeira paraguaya, que se acham abatida, o guarda- ma rinha Affonso Henrique da Fonseca. Cada· veres mu tilados, canhües desr11ontados e moribu ndos que exhalavam o ultimo u piro, eis o que haviam deixado nossos encarniçados cont ~ndores. Duas hor as depo is, atracou nosso escaler a bordo éom as praças de ·Lacaclas , por haver o guarda-marinha. Affonso reconhecido que o Sa!to ia à pique como effeciivamente fo i, e por isso fez embarcar a~ praças que puderam saltar, havendo recolhido o tenente João Vicente Alcaraz, commandant e do Salt o, gravement e fe r ;do, e dou marinheiros l evement e. Soube do commandante do Salto que a esquadra paraguaya era commandada pelo capitão de fragata Meza , que t in ha sab ido na ves– pera a meia noite de Humait à, onde ficava o pre idente Lopez, e que os 1 vapore· que nos atacaram conti nh am 570 praças ele abo rdagem. . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . J unto faço annexo o mappa dos mortos, fe ridos ou extraviados na abordagem de que acabo de fall a.r, e, terminando, este officio, cumpro com o voto unanime d•·sta guarni ~ilo depositando nas mitos de V. Ex . a bandeira paraguaya arriada do vapot 1 S alto, para que V. Ex. lhe dê o destino que mai · conveniente julga r pa ra o brilho de no 'sas armas e r ecordação deste dia tão notavel pa ra nossa h i toria naval. Illm. · o Exm. Sr . chefe de tlivbllo Francisco Manoel Ba rrozo , command ante da 2• divi ão da esqu adra. A u rollo Ga1•cinclo F ei-na,ndes el e S ú,. Capi Lão-leneole com mandante.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0