A Guerra da triplice alliança
124 nessa luta heroica em que muito · j ogavam as armas pul ·o a pulso, bastantes t inham sido as victimas que com seu denodo concorreram ,para tornar memoraYel nos annaes da marinha brazileira o dia 11 de Junho de 1865. . Entre ellas não pos ·o deixar de mencionar o bravo tenente do 9° batalhão de infantaria Feliciano J. de Andrade Maia, que sustentou-se no seu posto até cahir desfallecido pelos golpes do inimigo, tendo-se ate então conserrndo .como verdadeiro baluarte brazileiro. A sua me– moria deve ser conservada como um brazão de honra e alto credito para o exercito imperial. O imperial marinheiro de l " classe i\Iarcilio Dias, que tanto e di-,tinguira nos ataques ele Pay. andú, immortali ou-se ainda ne se dia. Chefe do rodizio raiado, abandonou-o sómente, quando fomos abordados, para sustentar braço a braço a luta de sabre com quat10 paraguayos: Conseguio matar dou·, mas teve ele succumbi r aos golpes dos outros dous. Seu corpo, crirndo de horriveis cutiladas, fo i por nós piedosa– mente recolhido, e só exhalou o ultimo suspiro hontem, pelas 2 horas da tarde havendo- se-lhe prestado os soccorros de que se tornara digna a praça mais distincta da Paniahyba . Hoje pelas 10 horas ela manhã, foi sepultado com rigorosa formalidade no rio Paraná., prr nflo t ermos embarcaçu.o propria para conduzir seu cadaver à terra. Longa seria a enumeração dos factos distinctos praticados a bordo deste navio pelas pra~as elo meu commando, mas não po~so eximir-me de citar os nomes d'aquelles que bem mereceram da patria. O 1 º tenente Filippe Firmino Ro(lrig ues ChaYes, immediato desta corveta, h ,um- se com .dignidade e bravura, animando a guarn(ção e dirigindo o fogo, tendo depo~·, ele combinação commigo, ordenado que se lançass~ fogo ao paiol da polvora no instante em que o perigo de suc– cumbir se t ornou imminente. Seus serviços são recommendaveis. O 1 º - tenente Miguel Antonio Pestana portou-se com denodo e coragem pouco commum, commandando a guarnição que se hav ia entrin– cheirado no convez : a: seus esforços e patriotismo ·e deve em pa rte a brilhante victoria alcançada pela Pw·nahyba. Os 1°• tenentes Antonio Pompeu de Albuquerque Cavalcanti e Miguel Joaquim Pederneira, officiaes que commandavam os 2° e :3° rod ízios, nunca OR aõandonaram, e a seu · e:forços se eleve o vi 1·0 fogo do arti– lharia que tanto estrago produzio no. vapores 1'a'}Uct?' !J, J->aragiuii •y e Salto. O guarda-marinha Affonso Henrique -da Fonseca mostrou bastante valor, lutando a par do 1 ° tenente Pestana, e animando com suas palavrç1.s cheias de patriot ismo aos nosso. marinheiros e soldados . Ao muito disiincto e crivão de 2" clai:;sc José Corrêa da Silva ·e deve hoje a conservação desta corveta; recebendo ordem de lançar fogo ao paiol da polvora, munio-se de um charuto acceso, e pôde conter o 1,eu enthusiasmo até o momento de se ouvirem os brados de triumpho de que fiz menção. O commissario de 2" cla"lse Pedro Simões da Fonseca, vendo que seus serviç:os eram de pouca importancia na coberta, onde se achava, subio ao convez, e descarregou sobre o 1'aqum·y a coronada de bomhqrdo-avaute, empregallílo-se a metralha na caixa das roda':l, qve produzio estragos mortíferos em officiaes que sobre o passadiço dirigiam_ a abordagem. . (A parte menciona com louvor os nome-; de varia. praças da tr1- polação da corveta que por brevidac1.e omiHimos . Depoi!, conLinúa). O contingente do o~ batalhão rle infantaria, composio elas l I e G•
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