A Guerra da triplice alliança

soldados do Paraguay . Ao signal n. -(bater o inimigo, etc.), feito pelo Amaz onas (navio chefe), rompeu o fogo desta corveta sobre a esquadrilha inimiga, jogando com qL1atro rodizios e as duas caronadas de EB. Pouco depois atracou V. Ex. a bordo e fez içar o seu pavilhão , e d'aqui par tia o signal n.-(para que cada navio principiasse o combate com qualqueJ? dos inimigos), o que executamos arreando a amarra soure boia e seguindo nas aguas do 11ma::onas . , Durante todo o trajecto sust entàmos vivo fogo de artilharia com as baterias a o Riachuelo e a esquadrilha inimiga. Em consequencia de se terem adiantado os out ros vasos da esquadra, fi cámos na cauda da linha, e pela prôa da J equitinhonha, que a fechava . O inimigo, percebendo que est e ultimo havi:1 encalhado, atacou a nossa linha , cortando a na altura da P arnahyba. Avança ram sobre nós tres vapores paraguayos, que mais t arde r e– conheci serem o T 1 iquary , o Pcwag1,ta1·y e o Salto . Sendo inevitavel a abordagem, ordenei que funccionasse a machina com toda a .pressão do vapor, e dirigi...me sobre o T'aragucwy, t endo ·a felicidade de metel-o a pique. O 1'aqua'i''!J abordou -nos pelo l ado de BB., e o Salto po r EB. Apenas guarnecido o segundo r odízio de BB, que di ·parou dous tiros ele metralha, toda a guarnição defendeu a abordagem, inclusive as l • e 6ª companhias do 9° bata1hão de infantaria destacadas a bordo desta corveta sob as ordens do seu distincto commandante o tenente- coronel José da f ilva Guimarães . Nesta luta heroica em 11ue cada official , · marinhei ro e so ldado cumprio com o deve r de verdadeiro brazileiro, muitas ·ddas preciosas fo ram sacrificadas no altar da patria . O capitão do 9° batal hão de infantari:1 r'edro Affonso Ferreira e o g uarda- marinha João Guilherme Greenhalgh succumbiram defendendo o paYilhão nacional, que chegou a ser arriado por um official do T aquar!J, conseguindo depois apoderar-se do leme, tendo sido acutilada nessa occasião quasi t oda a guarnição do 4° rodizio (de ré) que heroi– camente l utou con tra as horda dos nossos inimigos, que, superiores em numero, appo'saram-se da tolda . Sendo a luta desesperada , e cada yez mais crit ica a nossa situação, po r haYer-no · abordado pela pôpa. o M arquez de Olincta , e durando t al vez j,\ 1 hora o combate ele mosquetaria e ferro frio, fizemos t odo· um CJsforco sup1:emo de patriotismo, appl audindo com en thusiasmo a ordem t ran ·mitt ida I elo offi cial immediato o 1 º tenente Felippe Firmino Ro– dri gues Chave , de combinação commigo, para que se lançasse fogo ao paiol da polvora, urdem e 'ta q 110 ia ser immediatament e executada pe: o corajoso escrivão de 2ª ela e, Jo é Corrêa da Silva, quando felizmente ouv iram- ·e gritos de - viva a nação brazileira, o Imper ador, o almirante Tamandaré, o chefe Barroso e a guarnição da P ar nahyúa . Eram vozes de nosso. marinheiro e soldado ·, acommettendo r esolu– iamenie os paraguayos , que se escapavam, por haverem percebido que o .'1,na .;-onas e Bel,norite vinham em no~. o auxilio, e tambem a "AIcal' i?,i. G1·ande foi ne a occa ião a desordem do inimigo . Os t rintas cada– , ere' deixados em nossa coberta, inclusíve o do atreüdo official que profanou no sa uandeira, attosiam Lastaatemente o reyez soffrido por ellos, deYendo aqui addicionar que todo os outrns paraguayos, que então se achava rn a bordo, precipitaram-se ao rio, e ganharam a margem do Chaco . Içado agora o nos~o 1a\'ilhão, scrcnadús o- anirnos, vitnos então ,1uc

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