A Guerra da triplice alliança

! :22 O· mol'ios, officiaes, ma1-inhoiros o soltl a1lM, hão de regular de 80 a 90. Que direi a V. Ex. dos commandantes ? Que todos se portaram bem e me ajudaram mais ou meno , como eu o esperava. Não faço distincções, pois que, entretido com o desejo de aniquilar a esquadra paraguaya, não pude fiscalisar attentamente cada naYio do per si, e ás vezes até os perdi de .-ista nas voltas do rio. Com mais vagar tran mittirei a V . Ex. as informações que for colhendo . Sei com evidencia, porque sempre se achou commigo, a meu lado, em seu posto ele honra, s.obM o passadiço do vapor ri ma~onas , qne o seu commandante, o capitM de fragata Theotoniu Ray mundo de Brito, por– tou-se com bravura e sangue frio, dando sempre as disposi· ões que no caso eram precisa . . Seus officiae'> s0 portaram com') rlevia•u e, enfre elles, o 1° tenente Jo é Antonio Lopez , enca rregadii da lJaLeria de prôa . O coronel Jo 10 Guilherme Bruce, commandante da brigada, jâ conhe– cido por sua bravura, me coadjuvou, faz endo clirigit· a tropa aos lngans que mais convinha para offencler o inimigo . Logo que receba, remetterei as participações dos diversos co:11mandantes . Deus guarde a V . Ex .- lllm . e Exm. Sr . Yice-almirante visconcle de Tamandaré, commandante em chefe da força naval do Brazil no Rio da Prata. Francisco l\tanoel Barrozo. Parte official do com mandante dr1 e· 1,·el!t a he! ice P,,nx 11YDA: 1 Bordo da corveta Pm·nah 1 1ba, abaixo das baterias do Riachuelo, em 1:3 de Jí.lnho de 1865. • Illm. e Exm. Sr.- Cabe-me a honr;osa tarefa de l eva r ao conhe 7 timento de V. Ex. o glorioso de ·fecho do combate travado entre alguns tlos vapores da marinha paraguaya com a corveta sob meu commando no ataque de 11 <lo corrente, entre a5 baterias do H.iachnelo e a esqua– drilha paraguaya de um lado, e a esquadra brazileira ao mando d~ V. Ex. do outro. Peço desde jà permissão a V. Ex. para descrever o melhor que me fôr poss ível os brilhantes episod ios de que foi theatro o convez deste vaso ele guerra, e procurarei tazel -o com l acon ismo, não deixando com– tudo de attencler ao merito d'aquelles que mais contribuiram para a sua final e brilhante soluçrw. No dia 11 do corrente mez, pelas 8 horas da manhã, estando a e ·quadra Lrazileira formada em linhà de combate abaixo de Corrientos, avistou-se a esquadra par~guaya composta de 7 vapores ele rodas e 1 a helice, e 5 chalanda ·, arti lhadas cada uma com 1 canhão el e grosso cal ibre. Fiz immediatamentc iOCHr a postos e preparei-me para o combate. A esquadra inimiga, formada em linha de co!llbn. te, desceu o Paraná encostada ú margem de Co1·rientes, fazendo n.l1o no Pa · o do Riachuelo, collocanclo-se snb a protP-cçã1 das baterias de terra, guarnecidas por