A Guerra da triplice alliança
121 recebeu tal rombo no costado e caldeiras que foi encalhar em uma ilha em frente; para a qua] fugio a sua gente, abandonando-o. Em seguimento aproei a _uma das bat eri as flu ctuantes que foi l ogo a pique com o choque e um t iro. . Toda esta.- manobr a~ foram fe itas pelo 11 ma:.onas, debaixo do mais vivo fogo, quer dos naYios e chatas quer das bate rias e mosque– ta rias de terra. A minha intenção era dest r uir por est~ fó rma toda a e~quadra paraguaya, antes que encalhassernos em movimentos de subida e descida. Mas os quatro r est antes , vendo a minha manobra e r eso- lução de aproal-os a todos, trataram de fugir rio acima . , Concluicla esta faina pel as 4 horas da tarde, tratei de tomar as chatas, as quaes eram l ogo abandonadas assim que eu dellas me approximaYa saltando suas guarnições ao r io, e fugindo a nado para a t erra, que estava proxima. A Belm,onte recebeu taes rombos abaixo do lume d'agua, que teye de encalha r para não ir a pique. Jú estou tratando dos primeiros concer tos necessa rios . Infelizmente b J equit inhonha ficou encalhado em lugar onde da bat eria de t erra se lhe faz ia vivo fogo, que fo i correspondido. Só ao pôr do sol diminuio o fogo, tal rnz por terem acabado as munições do inimi go . Ordenei que a I gual emy fosse coadjuval-o a desencalhar, que o Y11i? ·anga permanecesse j unto de um Yapor 'par aguayo, que o Jlma~onris fi casse ao l ado <l a Belmonte, que a ,li ea1·im fosse r ebocar a P m·n ahylxi que t em o l eme perdido , par a vir pa ra a linha onde está a esquadra. Depois de tas di posiçõas, veio um escal er da J equilinhon ha com o 1 º tenente Monte Bastos, u qual me info r mou que o chefe Gomen oro precisava de mais uma canhoneira porque o Ypi?·aiiga, que o fôra ajudar, _ t ambem encalhàra e a I gu atemy por si só nada podia fazer. . Ordenei que para alli segui se a Ji eaTim , depois que de bordo sahisse o Dr. Ant unes, medico elo A mazonas, que lá fôra prestar o soccorr os da &ua ar te. O Pai ·ncthyba está com o leme partido. Quando este vapor descià, quatro do , vapor es paraguayos procu– ra ram a um só tempo abor da l- o. Seu comman,dante, o capitão-tenente Aurelio Garcindo Fernandes de Sà, como vinha de agu.as abaixo, aproou sobre o Par', 1gua1·y e dis– parou-lhe um ·chs rod í zios, ce>m o que o inu t ili ou ; dos out ros tre vapores 1 inimigos um não o pôde abordar pela grande rc istencia que encontrou ; ma.- dous, pela pôpa, puderam operar de modo qu e uma grande porção de paraguayos occuparnrn a tolda da Prwnahyba, ma– taram a no a gen te que alli se achava, e que l he oppunha resi -tencia, entre a qual o capitão do 9° batalhão Pedro ffonso Ferreira e o guarda marmha Greenhalg , que com grande brav ura e coragem defendiam a bandeira nacional , e morreram no seu po t o de h')nra. Avr;nçaram então os reforços, que tinham r epel liclo a abo rdage n de prôa, e puniram os paraguayos .da ousadia de terem pis~do um · naYio brazileiro, pois torlos os que alh se acharam foram batido e mor tos. Antes tleste confli cto -, uma bala tinha vindo part ir o leme. Na P arnahyba t ivemos 3:3 mortos, 28 fer idos e 20 ext raviados, que se uppõe lerem cahido ao r io na defsa que ftzet·i:~m. 'l'ivemos em tocla a. esquadra, enfre nwrtos e feridos, de 180 a 190 homens.
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