A Guerra da triplice alliança

.--,---~-------------------------------~-- 117 ao me ·mo tempo que as primeiras no porto do Formigueiro, em frente do porto do passo de S. Bo1ja. Um Paraguayo tleser tor dis~e depois que e ta forca era de 400 ho– mens, que sahil'a de S. Thome na noite ele 9 para 10, que durante a mesma noite passou o Uruguay sem ser percebida: pela · força, brazi– leiras, e que se e condêra tle noite no matto . Declarou que os Para– guayos passaram em 20 canoas, em cada uma ::?O homens, e em cada viagem passaram 400 homens . Desde que as forças paraguayas desembarcaram sobre o territorio hrazileiro, foi impo sível ao pequeno batal hão de infantaria elo major Rod rigue ·, disperso por compan hias em va rio ponto , de- as conter. Bem a proposito chegou naquella occasião o tenente -coronel Tristão de Araujo Nobreg~ com o corpo n. 2L Este mandou seu l anceiros, ao mando do alferes Joaquim Vieira, de protecção á companhia da nossa infantaria, que se achava isolada e que ba1alhava com de espero contra. um inimigo exces ivamente 'superio!' em numero , e que a t eri a e. ma– gado toda sem est e soccorro . Em quan to parte ela nossa infantaria se bat ia o escapava ao perigo imminente que a ameaçou de perto , a ca– noas paraguaya · traziam r eforços aos que já linham de,;emban.:ado. Ha meia legua do passo de S. Bo1ja à entrada rla villa. O inimi~ro fonnou uma fil eira ou l inha de ai ira.dores ele quatro fi1as de fundo , e poz-se em marcha para o lado da villa. Em vão o tenente- coronel Tristí o, com a ca.-allaria, e o majo r Doca, com o · l anceiro do COI'pO 22, lho dispal'avam seus t iros sobre sua direita ; os Paraguayos. que · o encont ravam no l ug·ar atacado por nosso-; braYo:, paravam, morriam, ma o grosso de sua· fo ças caminhava sem ces a r . Sómente de vez em quando sua fil eira se abria para dar pa ·sago 111 aos tiros de algumas pequena<; bocas ele fogo que pu chavam a mão; aproveitando a e. curidão da fu n1aça elos t iros para as empurra r mais adiant e. Ell es nüo faziam maior caso e mesmo ele. pr esavam o t iros que nossa infantaria, j a em parte mo ntada, dirigia obre sua ala e - querela . Houve então r a,-gos ele heroi mo ela par te de al;;un ' el e no 'SOS sol– dado. ; citarei só um. O guarda nacional Leocadio Francisco el as Chaga , do corpo pro– Yisorio n . 28 , achava-se nes. e dia em S. Borj a, onde r e·idia ua familia. Estava com licença : tomou suas armas e se diri g- io para o luga r onde brigava a nossa in fa ntaria . Vo, tres vezes, se n1 se r mandado, foi só, a cli parada , unicamente com lança, investir a força par aguaya, e de cada vez matou um inimigo. :Ma , embriagado par eu bom succe · o, . ;voltou quarta vez á car rra, cont ra o con elho de eus camarada , e fo1 r ece – bido por uma de carga geral elo inimigo que eslendeu morto este infeliz, que teria sido um bravo em exercito disciplinado. O inimigo, tendo ca– minhado algumas quad ras , e ret;0nhecendo que as forças que l he faziam frente eram insuffic ientes para l he impedir a entrada da yilla de S. Borj a, quiz assegurar n ia preza . Por i.,;so destaco u ela fo rça que so di rigia pa ra a rua mai: occiden– tal da Yilla uma for te columna, que lomo u n di rec"fLO elo. terrenos -; ito.· a le ·tc della, como querendo cercar S. Dorj a, para i111 prd1r a sah iila das fami lias . Foi est a columna que mais a ;·er tou nossa infanta– r ia, que t eria completamente de. tro ·ado sem os soccorros que lhe deu o alfercs V ieira com sons lanceiros. ]";sta colu mna par ou e ret rocedeu quando ouv io i.ocar a mu-ica do 1 º batalhão d voluntarios . ::\!u1 perto c:;ta,-a a columna inimiga da ent rada rla r ua, menos de

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