A Guerra da triplice alliança
/ 114 de ::;ua· ca a~, tudo aban<louarnrn, >Jr ,curando ;j) na.; .,alva:· as YiJas ~ l f . ·1· l ,· a honra ( e ~uas aru1 ta . Em breye ach~i- me em frente tio ini111ig0, onde enc~n~rci u?l grnnde desapontamento, p~1 que em lugar de dou::; co t·pos de míantana, e um corpo <le cayallana, apena:,; topei com 125 a 180 llorn ens mal armados e pes imamente equipados, sem rnunit,; .:.es, pertencent es ao corpo_de infan– taria ..,montada, acompan~ados de 60 a 70 praças de cavallana. Sem demora mandei ordem ao capitão Rn.ymundo que viesse a mar– cbe- ma1-:che: o que com effeito effect uou, apresentando a 1 hora da tarcle o batalhão, que acudia cheio de cntlrn. iasmo cm soccorro <le ::;eus im1los <le S. Borja. i\Ian<lei forma r grandes <l ivi. õe , e, com a bandeira fluctuante na frente, ayancei ao toque da musica sobre o inimigo, com Yi rn · enthu– ::;iasmado::; a Sua :2\1agestacle o Imperndoe e à nação brazileira. Das 6() ou 70 praça de carnllaria, unicas que alli encontrei tirei, 32 pracas, á quaes ordenei que atacas em a ala direita da linha ele atiradores Jo inimigo, que occupava em filas dobradas uma extensão de 80,J a 850 braça , tendo no centro Juas peça.;; que me pareciam se r de calibre 6. Na ala esquerda, um quarto ele legua distante de::;ta linha, o inimigc tinha um batalhão, que começaya a estender- se p,na füwquear pela esquerda a Yilla de 8 . Borja, e na retaguarda de sua art ilha ria marchavam em co1 umnas contiguas cinco batalhõe. , em uma distan'cia ele meia legua, em quanto que pe1a co 'ta do Uruguay se movia uma força máior de ô .000 homens. Cm só golpe de vista basto:.1 1-ara con,ence r- me que, com as forças diminutas de que eu di punha, apenas poderia por um golpe audaz :;alvar as vidas e a honra das fami lias que ainda se achavam na inde– feza villa de S. Borja . Persisti pois no [!.taque. Tendo o major José Cardoso de Souza Doea, à testa dos 32 l an– ceiros, carregado sobre a ala direita do inimigo, conforme as minhas or<len , e deixando o capitão Cardo o Tico com 36 ou 40 pra-;:as de caval – laria para ob ervar o meu flanco direito, avancei com o corpo ele meu commando sobre o centro inimigo, recebendo a uma <listancia de 140 a 15') braças uma de ·carga de metralha, e o fogo de toda a linha inimiga, de que resultou a morte de 3 praça:; do meu batalhão, sem contar numerosos ferimento . Os mew: ·oldados pararnrn para dirigir sobre o inimigo um fogo bem nutrido e certeiro, achando- me eu na frente elas minha: linhas. Esta luta desigual prolongou-se desde uma hora e meia <la tarde ás duas e meia, tempo em que, julgando preenchido o meu fim, mandei retirar o batalhão para o ínte1·ior <la villa, o que eífoct urJU em perfeita ordem, dep ,is de haver, cansado de uma longa viagem , e exhamto de 2 horas de marcha forçada, su tentado durante ti-es quartos de hora o fogo vivíssimo de uma força dez ,ezes maior. Encontrarnlo ainda ua villa ele S. Borja a1gumas familias, ordenei ao capitão Luiz Ribeiro de Souza Rezende que, com ua companhia, occupasse a rua de S. João, mandando a s~ eompanhia, commandada pelo capitão Carlos Augusto <la Cunha, tomar po~i ão na rua Direita. Durante o fogo achavam-se sempre ao meu lado os alferes uno de Mello Vianna e Agostinho Rilieiro da Fonseca, assim como o par-– iicula1· sargento de brigada Manoel Jo:sé de Castro, o 2° sargento da 3ª carnpanhia Assumpção. E' digno tarnbem de iodo o louvor o alferes porta e. tandarte
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