A Guerra da triplice alliança
• • 113 e injuriada. por e ·sa horda <le salteauores; como de t udo melhor V. Ex . . e cer tificar a com a l eitura desse documento. Os mappas juntos mo tram que a for ça da 1' brigada e fronteira ele Missões é ele 2 ,42:J pr aças; abatendo-se 373 que 3e acham em clifferentes destinos, r est am 2, 050, que dernriam toma r parte n a acção; ent re– tanto r1ue só comparecer am no luga r elo combate 200, sendo 130 rle infan– taria e 60 a 70 de cavallaria . Isto t ern-me causado tal so r pr esa e admiração que ainda não pude ajuizar o que tal ori g inaria, maxime tendo o dito commandan te me commu- . nicado qu0. o ini migo se achava do outro l ado elo Uruguay, ao passo que não clava a meuor providencia no sentido ele obstar a passagem, e se não fos'e o 1 º co rpo de vol untarias da patria, por certo teriam pisado nes e territorio em soffeer fogo; pel o que, vo u,mandar marcha r o br avo coronel J oão l\1anoel. l\fonna Barreto com uma br igada de cavalla ria , pa ra obser var e imped ir que o ini migo se interne pela pr ovinci·1, até que e r euna t oda a fot\'ª aqui existei;ite, pa ra então batel-o. Do C]_Ue occor rer irei dando conhecimento a V . Ex . como me cumpre. Illm . e Exm. , r . J oão Ma l'cellino de Souza Gonzaga , presidente rla prov incia. .Tofio F.ceclo1.·i c o C a l fhVeJJ . OJTi ci0 elo corohd J,,iio Mnr1ocl Menn a Ba rrete, commandn n(c dn 1• bnta lJJâO de vulnn t:i rios d a patrin, ao tenent e -genera l commnndan te interino das armns. Campo elo Famoso, em 1:3 ele Junho de 1863 . Illm. e Exm. S1' .- Tenho a honra de .passar as mãos ele Y. Ex . a na rração elos g raves acon tecimentos que assig nalararn o dia 10 <lo cor– r ente, e em que coube larga parte ao 1° co rpo de v0Junta1·ios da patria, c1ue se aclla a meu mando. Tendo falleciclo no dia 9 do que rege o soldado da 1 n compan h ia J o é Zacaria · da Silva, achava- se o batalhão procedendo à sepultu ra no dia 1 O pelas 7 hora da manhã , no Lageado, distante duas e meia l eguas de S. Borj a, quando constou por um v iajante que os Paraguayo.'- se lrnriam approximaclo mui to da margem direi ta elo Urugua,r, quiçá na intenção de tentarem a pa sagem para o no;;so territorio. ias como po r cliYer,:;as -veze tal noticia s haYia espal bado, não l he l iguei muita imporlancia, até que receb i um chamado formal do tenente- coronel José Ferreira Gili– marites, e elo major Rodrigo , ambos c 111manda n tes de forças e. ta<;ionada · em S. Borja. Or denei immetliatamente que se municia em as praca elo meu com– mando e clete rminei ao capitão Raymunclo J o. é tle ouza q·ue fizesse ma rcha r o batal hão <;om toda a brevidade üo ponto ameaçado, indo eu pessoal– mente tomar conhecimento <la po. içõe do in imigo . Faltam expre. s ·es para narrar doridamente a V. Ex. as ' Cena pun– gentes que em meu caminho encontrei: vi mnlher desolada.·, crianças, velhos, doentes, em gl'llpos percorrerem a e~~tada de S. Borja, üe Taira.dos, ped indo-me soccorro contra as crueldades, que torlos receiavnm, do barbaro inimigo que acabava de invadir o , nos o territorio . Tratei de con olar e animar esses infelize' qLte, expulsos pelo terror
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0