A Guerra da triplice alliança

104 e que, confiando no céo, que protege a justiça de nossa causa, e no vosso generoso patriotismo, não descansarei emquanto não vos tiver r es– tituído a paz , que YOS foi traiçoeiramente arrebatada, e emquanto não tiver vingado como cumpre a honra da nação argentina. Buenos- Aires, 18 de Abri l de 1866. Vosso compatriota e,amigo Bartolomeo M i tro. Tratado da Triplice Alliança Celebnul,o no :!.º ele J.1faio ele 18G5 e1tl1·e o I mperio elo B1·a:::il, a Repitblira 11 ,~gentina e a Republica 01·iental ,elo U·ruguay O governo de Sua Mage tacle o Imperador do Brazil, o governo da Republica Argentina e o governo da Republica Oriental do Uruguay; Os dous primeiros em guerra com o governo da Republica do Pa– raguay por lh'a t er este declarado de facto, e o terceiro em estado de ho tilidade o vendo ameaçada a sua segurança inte1ma pelo dito go– verno, o qual viol ou a fé publica, tratados sol emnes e os usos inter– nacionaos das nações civilisaclas e commetteu actos injustificaveis depoi:-; de haver perturbado as relações com os seus visinhos pelos maiores abusos e attentados; Persuadidos que a paz, segurança e prosperidade de suas respecti– vas nações tornam-se impossíveis emquanto existir o act ual governo rl0 Paraguay e que é uma necessidade imperiosa, reclamada pelos mais elevados interesses, fazer desapparocer aquelle governo , respeitando-se a soberania, inde11endencia e- integridade territorial da Republica do Pa– ragúay; Resolveram, com esta intenção, celebrar um tratado de alliança offonsiva e defensiva e para esse fim nomearam seus plenipotenciarios, a saber : Sua Magestade o Imperador do Braúl ao Exm. Sr. Dr. Francisco Octaviano de Almeida Rosa, do sou conselho, deputado á Assembléa Geral Legislativa e official da Imperial Ordem da Rosa ; S. Ex. o Presidente da Republica Argentina ao Exm. Sr. Dr. Dom Rufino de Elizalde, seu ministro e secretario de estado dos negocios estrangeiros ; S. Ex. o Governador Provisorio da Republica Oriental do Uruguay ao Exm. Sr . Dr. Dom Carlos de Ca. tro, seu ministro e secretario ele estado dos negocios estrangeiros; Os quaes, depois de t erem trocado seus respectivos poderes, que foram achados em boa e devida fórma, concordaram no seguinte : ) ) j I L