A Guerra da triplice alliança
102 63 Bloqueiu elos po,·Los do Pcu·agtta!J pela esquad1 ·a brazileira. B'ordo da canhoneira Parnahyba, em Montevidéo, 10 de Abril de 1865. lllm. e Exm. Sr.-Tenho a homa de communicar a V. Ex. qu e, em virtude das ordens do governo imperial, as forças sob meu com– mando pa,·sam a operar contra o Paraguay, em resposta a guerra, que iniquamente nos declarou e faz esta Republica . Em con. equencia vão as mesmas forças bloqtieiar e hostilisar os portos e lit toral do Paraguay, até que, cedendo á pressão d'ellas , dê completa. sati fação de todas as offensas e damnos, que haj a causado ao lmperto. O bloqueio se tornara effecLirn desde o dia em que fôr estabe– l ecido pelas divi õe ela esquadra do meu commando, que presente– mente sobem o Parana.. Permitte-se que as embarcaçõe estrangeiras, que estilo a carregar no. portos <lo Paraguay possam d'elles sahir até 20 dias depois de estabel eci lo o bloqueio . Os portos da província de Mato-Grosso, abertos ao commercio, achando-se occupados pelo inimigo, o governo imperial não permitte, que para elles transitem embarcações ele qualquer nacionalidade, que s~jam, até n ova d eclaração . Fazendo e.ta communicacão a V. Ex. tenho a pedir se sirva le– val- a ao c on hecimento do governo junto ao qual esta V . Ex. acre– ditado, a ·sim como aos agentes diplomaticos e consula res estrangeiros, para que previnam ao commercio de suas nações, afim ele evitar que se expeçam navios para o Paraguay, livrando-se cl'este modo das des– pezas de viagem, que façam atê os lugares bloqueados. Aproveito a opportunidade para apresentar a V. Ex. as seguranças da minha alta consideração e estima. lllm. e Exm. Sr. Henrique Cavalcanti <le Albuquerque, etc ., etc. v~ · isconde do Tamandaré. o "
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0