A Guerra da triplice alliança

• I' .. 97 ções pendentes com a Republica do Paraguay, fazendo subir uma es– quadra numerosa com tropas de desembarque pelas aguas do Prata e do Paraná at é o rio Paraguay, fêl-o com o consentimento do gove rno de Buenos-Aires, segregado então da Confederação Argentina, assim como com a do governo nacional dessa Republica, pelo menos assim o deixou suppôr o silencio dos dous governos, e corrobora esta conviccão o aco– lhimento hospitaleiro e am1gavel que a e;;quadra brazileira encont rou no territorio argentino para prover-se de t oda a sorte de recursos. O governo do abaixo assignado prescincho entrw de tomar em con– sideraç[W . um fact o hostil aos seus interesses e á sua propria soberania. Depois dest e precedente, para o qual não é lit:ito olhar-se com indifferença, o governo imperial nilo póde considerar- se offenclido com o acto , ele consideração que o abaixo assignado· solicita hoj e de maneira diversa, sem affastar- se dos princípios ele equidade e justiça, visto qu_e os governos de Buenos- Ai res e da Confederação permittiram a passa– gem pelo t err it orio argentino em beneficio da acção do Brazil. Sem prejulgar a política que o governo de V. Ex. julguei conve– nient e seguir na actual guer ra existente entre o Brazil e o Paraguay: respeita:-clo as convic~ões que a motivam, não duvida o governo do abaixo assignado de que essa polít ica não será de natureza a impedir ao de V. Ex. a concessão deste acto ele justa r eciprocidade, permittindo a passagem do exercito desta Republica para a província brazileira elo Rio Grande do Sul com as seguranças offic iaes . E como a~ circumstancias urgentes exigem uma prompta solução deste amigavel pedido, o porta:dor da presente notá, o Sr. D. Luis Caminos, va i encarregado de receber e trazer a r esposta que o governo de V. Ex. se digne dar a esta communicação . O abaixo ass ignado prevalece-se de~ta occasião para r eiterar a V. Ex. as seguranças ele sua consideração e estin1a . A S. Ex. o Sr. D. Rufi no de Elizalde, ministro elo r elações ex– teriores da Republica Argentina. .Jo s é Bergos. ' 61. J ecusa do govenw m·gentin? (t~·ansito <lo_s e:v,1·.;ilos 71wYt[J ll ayu, pelo te?nto?'W W'[Jentmo) E' o docninrnlo citado no finn l dn pg. 13 1, Cap. V Ministerio ele r elaçõe. exte riores .-Buenos-Aire , 0111 !J do Fevereiro de 1865 (1) . O abaixo ass ignado , ministro e secretario elo estado de r elações ex– t eriores da Republica Argentina, t em a honra de responder à nota elo (1 ) Nn edição allcmíi este documento trnz, por C!:)gano do autor, n d,:tln rlo .fi do Feve1·ciro. O mesmo OORano se encon tra n esta trnducc110 em 1u11a das ultmins lmhas da pg. 134, e não foi pOI' nós recti fi co.do ,