A Guerra da triplice alliança

14 propos tas de paz . Para e. la r esolução cont ribui: ·ai11 principalmente o levantamento dos batalhões estrangeiros em 9 de j unli de 18.28, que roubou ao Imperador um de seus mais solidos apoios, e as erturbações ori– ginadas ell:\ Por tugal onde D. Mi g u e l usurpou o t hron . As ·im se rest·,beleceu a paz, desistindo o Brazil clefi · \ ·amente ele sua pro,incia Cisplatina e abandonando os ar gent inos suas p ienções ao t er ritorio disputado. A Banda Oriental devia formar urna rnblica independente com a constituição que lhe approu,esse, sem inter ·e encia alguma dos e. tados limitrophes, e os dous contendores se compromet · m a proteger por cinco annos o novo estado (1). Ficou, porém, uma clau sula nestes aj uste ele paz, que deixam entreYer a pos:-ibilidade de noYa guerra, se no praw de cinco annos depois d' este trat ado preli– minar, celeb rado ob a mediação ingleza, não est i, es: e concluído o t ratado definitivo (.2). Nas ter r a do Prata quizeram cpxerga r neste ponto o pensameuto occulto do Imperador de r enovar as hostilidades em occasião fayoraYel; lembraram- se, todavia, que obtinham um repouso ele cinco annos, durante os quaes a Banda Or iental poderia desenrnh er melhore~ elementos de re istencia . Foi ratificado por.tanto em i\Ionie\·icléo o t ratado preliminar em 4 de outubro de 1828 (:J) . As guarniçõe·· brazileiras eva– cuaram todas as praças occupadas ; o blor1ueio L,Yantou-se, e em 23 de abril ele 1820 (.J.) constituiu- se a proyincia Cisplatina cm estado incle– penrlente. Até então oífectuara-se a demarcação, ao menos approximacla– rnente, elos limites entre a proYincia do Rio-Gr ande elo Sul e o noYo estado . Emquanto a Banda Oriental pertenceu ao Brazil com o nome de dcycmos porJ.er o riue de certo n os per!once, não devemos querer o que pertence aos vizin hos, esLenuendo -nos a tó ao Pr.'.Ll.a.. Não f;,Uemos á rcgr,1S e p ri ncipios de justiça. » A cous!ituinte adberiu a ess1s observações e u ão inchüu entre as provin.:ias elo imperio a Cisplatina, adiando a questão. Como se S'.Lbo, fo i pouco depois tlissolviela essa assem– blóJ. e coweçou a luta política que acabou em 7 de abril de 1831 pela abd icação do D. PoJ.ro I.- O- gm13rno do imperador, alem d1~ d ifficuhladcs interna~. vil1-se a braços com a opposição ela Grã -131cLa nh a, q 11e prolegi1. decididamente a C' .1.US !l tio governo argentino. L ogo no começo da gu erra apparecer,Lm as ameaçris do gor nrno inglez, obser– vando Cr,nning ao nosso ministro cm Londres, visconde de I h baya ni:i, q ue « ci I ngla– ter,·a não podia se,· iHdiffe,·eate esp1•ctador-a de imia se;;icl/wnte lt•ta , nem pen na,necc,· neutral; e que estava ,·esofoida a ab, ·açar o pa1·tido de B ue,ios-A ires, si clentl'O de seis ;nezes não estit'csse concluída a vaz. » ( l) Conven ção prolimio rir d e p'Lz, elo 27 do agosto !el e 182 ', cclebud'.I. soh a mo,l hção de S. ~1. B.-'< Do ba muito o Dr,tzil a nciava. » diz o visconde tlc S L eo11oldo em seus A n nacs , « não por augmento do territorio tlc que não CMcch, mas p,,r li111ites uaturo.es 11 in variavcis, c1ue lh o dessem gara ntia'3 cio seg ur,rn ç:l, de p iz CSl'l\'Ol , o cio p erma ne nte onlcm interna ; eis ex plicatla a C'Lusa porque com fr,u111uezn, sem tlobates 11ou1 d ifüculda1 les se cuucl niu a rn ouciuuml L convenção, logo que os 11egocimlores argeu– ti11!ls vier,im. uão a receber a j oi'l th Cisphiti11'1,, m'ls a deshlil' tlr,lla; 11ào a s uste11tnr a pretcn~üo 11·1. republica sohro elh, ma, a cetler do di reito co n1 que a mesmn rcpu- 1Jlica se s11p uuh .1, tle incln il-a nu seu lorrilorio ; u àu a g'l,lh Ll', un; a por,ler. ,, l2) ·iio era ossa prccislmcn le n, eslip nlar.ão el o art. J'lo . O nrl, 18° cloternli– ww a que c lepois ria troca das rMific,H:ões a s d na$ albs p 1rt s contr,tct,1nles tratariam ele nome.ir ple11ipoteu ciarios purJ. aJustar o lrntriuo d~fl n itirn tio paz, o o nrt. U:, 0 dizi a : « 8 i, o q ue nilo é dP e,peur, as allus partes conlnclautes u uo cbcgll'em a ajustar-se n o solircilito tnb,lu elo paz, v or qucsloes q1Lo poss:1111 suscitar-~c, em q11 0 nãu comorrlern, apc7.,u· <h 111r lilçãu ue :,. llf. B., 11ão pode,·ão renoL·a.1· se as host ili– dades rnt ,'e o io11u,io e a ,·e1".<bl:,:a.. arites de sc,·c,11, p«ssadns os ciuco a,1110s estipu– lados n o art. 10• ; e mcsm > dcpui;; de p1ssq:lo este Ir iio us J10s ilitl \, les n iio po,lbnio romper-se sem pr:•vi,1 notilic1 :;ÍfJ foita re :iprornrne11le seis mezes ,111tes , cum , ouh .,cimc nlo tia potcnci \ medi 1 lor,1. » Aind i hujo o Brc1zil e a H.epablica Argonli1n 11:io chego.mm a accortlo so bro o tmbclo defiuilil'o de p·:1z. (:3) A couvencão fui r.itiflcriJ1. cm 3'J do ngo, to p elo Impor.1 lor d o Dnzil o cm 20 tl o sote1nl,ro p elo go\'crnu argcntrno. (1) Essa ó a t1,1tn. dti enc1nção de Monlovilléo pelas trop:is b r.1,zilei1-.1s que ah i tinham ficado em virLutl o til\ con1·cuçãu prelim inar de paz. ... •'

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