A Guerra da triplice alliança

86 vemo, influiriam em seu animo para que, apreciando o exposto na citada nota de 30 de Agosto, adoptasse uma política mais conforme aos in– teresses geraes e ao equilibrio elo Rio da Prata, como por si mesmo aconselhava tão grave situação . E' porém com profundo pezar que o governo do abaixo assignado vê, que, longe de haver merecido a attenção do governo im rerial, sua moderaç-ão, a' declarações officiaes de 30 de Agosto e a confirmaç10 de 3 de Setembro, responde â ellas com actos aggressivos e provocadores, octupando com força imperiae' a villa ele Mello, cabeça do departa– mento oriental de Cerro Largo, no dia 16 do mez proximo passado, sem prévia declaração de guerra, ou outro qualquer acto publico dos que prescreve o direito das gentes . Este acto violento, e a patente falta de consideração que esta Re– publica merece do gornrno imperial, chamaram sériamente a attenção do go,·erno do abaixo assignado sobre suas ulteriores consequencias, sobre a lealdade da política do governo imperial, e sobre o seu respeito á integridade territorial desta I epublica, tão po uco segura já pelas con– tilrnas e clandestinas u urpaçõe. de seus territorios, e collocarn o go– verno nacional no imprescinclivel dever de l ançar mão dos meios de que trata em seu protesto ele :30 de Agosto da maneira que julgar mais convenientes para o conseguimento dos fins que motivaram aquella de– claração, usando assim do direito que lhe assiste para impedir os fu– nesto · effeitos da política do governo imperial, que ameaça não só desloca r o equilíbrio do~ Estados do Prata, como atacar os maiores interesses o a segurança da Republica do Paraguay . Em consequencia ele pr'OL'Oxiçc7,o tão (lú,ecla clei;o cleclara1· rt V. Ex. que (lca,n i·ôlos as 1·elações P.nti·e este goi;ei·no e o ele S . 111. n frtnJJel'C1clo1·, i11i1)eclicla ct narcgação elas aguas da Republica pai'fl, r'. bandeira ele (J 1 te1-ra e mercante elo Imperio cio Bi·a:::il, sob qttal– queí' rn·e(e.JJlo Ott denominação rzne s~ja, e 'f)er'1nittida a n 11 vcgação <lo R io Paraguay, 11arc;, o comme1·cw ela vro1;inoia br·a::;ileir·a rle l11 alo– G'i·osso, ri banrlci1•a rnenanlc ele lo<las as nações amigas com as ?·e– Sel'WS cw.t~,·isa,[as pelo direito elas gent es . Aproveito e!>ta occasião para reiterar a V. Ex . as segurança· de minha cofüideraç'io e estima. A S. Ex. o Se. Ce ar S:1uvan Vianna do Lima. José Berges (1). N ola da legcu;üo i111[Je;•ia' aJ gover•nrJ pa,·a·,nnvo sobi·c a rlelençrlo do ,w1ucle Marquez de Olinda. Vinna de Linn expefliu esta nula e só depois rcccboo a elo :Cor 0 os, publictda sob o n. ;;·2 e a11li-clat1d1. Legaç,10 imperial do Brazil.-Assumpção, 13 de Novembro do 1861. Sr. ministro.-Neste instante, O horas da manhã, fui informado de que o paquete !Jrazileiro Jlarr1ue:; rle Oiii1do, que sahirn deste porto (1) Com~1uanlu f Pnha a data ele 12 de Novembro, esta nota rle Bergos ~6 foi en_– lrCJ:(ne depu1s que V1~nnf\ de Lima lhe dirigiu a de 13 de Novembro, podin1lo exph· cncõet! subre 11 delençao do p;.t•ltLCto (< farc1ttez de Olimln u

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0