A Guerra da triplice alliança

84 pa ·sou o governo da Republica, protestando contra qualquer occnpação do terri torio oriental, que possa vir a t er lugar por parte das forças do Imperio em consequencia do u ltimatum, comminatorio do Sr . conselheiro Saraiva ; e bem assim da resposta por V. S. dada â referida nota. Inteirado o governo imperial desta communicação, completamente approva os termos da re ·posta de V . S., que nada deixam a desejar . Publicas e notorios como são os verdadeiros mot ivos que determi– naram a posicão que o Imperio foi forçado a assumir ultimamente no Estado Oriental ; e sendo não menos publicas e not arias , como de incontestaYel verdade, as declarações expl icitas e solemnes que o governo imperial tem feito do r espeito que consagra á independencia daquelle Estado, e até da neutralidade e abstenção que esta no proposito el e observar em suas questões e ]uctas internas, é cl aro que o protesto do governo paraguayo ficaria sem razão ele ser, a meno-, que não pre– tendesse e se governo arvorar- se em juiz do direito com que exigimos do governo orient al a . at isfação de nossas r eclamações, e ainda elos meios de que, para con eguil- a, entendemos dever lançar mão; pretenção que seguramente imp0rtaria desconhecer a oberania e por vent ura a dignidade do Brazil. Com razão pois r epell io V. S. o prote ·to ele que se tr ata, cum– prindo que ne se t erreno se mantenha com toda a energia. E IJOrque convem que esteja V . S. ao corrente de Lodas as reso• lurõe · do governo imperial relativa.e; à posição em que nos achamos no Estado Oriental, inclusa envio-lho a cópia do despacho, que nesta occasião dirijo ao commandante em chefe de nos ·as fo rças navaes nas aguas daquella Republica. Por esse despacho verá V. S. que o governo imperial. approvando a · medidas indicadas pelo Sr. conselheiro Saraiva em eguida ao facto . elo vapor denominado Villa clcl 8 cilto , ainda uma vez põe em evirl,mcia todo o seu pensamento á re peito daquelle Estado. V. S, em termos habeis usarà. do referido despacho para convence r o governo do Par aguay de quanto são infundadas as apprehen:ões que r evela cm seu protesto. Reitero a V . S. a segurança de , minha perfeita estima o consi– rl eração. Ao Sro Ce. n.r Sauvan Vianna de Lima. C a rlo s C::.a,rnoiro de C a mpos. (1) 1'1 ofrr do [JOVflr·n ~ paragna!(o ri /('gr1çdo impci· irtf , ile() nis do 1 ,;•iMeín > con/f w l o <:O i, i o wpo,· « V il/a ctel Sal/o » (2) Bcrgcs reitora as declarnçõcs rl c ;;o do .\ gosto e :J do Se teml,ro (cap. I !l, pRg. '.lfs). Ministe rio de relaçõe.s exterior0.s. - Assumpção, 1 1 de Setembro ele 1864. O abaixo assignado, ministro e secrelario el e estado Llw rclaf'õe.s exteriores, tem a honra de communicar á V . Ex. que, com da ta' ele 11 ) Visconde de Caravolla~. ('.t) !-:iolJro a, OCCU11'0IlCÍll, do l "iUa, dcl :Salto vej. a. ur,ta 2 [lU?l· J · (~;tp. JI.

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